Publicado em Dizis Verão 2022, Novelas Turcas:

Senden Daha Guzel – Resenha – Episódio 9 e 10

Olá,

O passado foi revelado de forma empolgante, com direito a briga, bate boca, vaso estilhaçado e corações quebrados também. A gente sabia que o babado na família Armagan era forte, mas não sabíamos que seria tanto assim.

Como o episódio 9 e 10 são parte de uma subtrama só. Eu achei por bem fazer a resenha deles de forma conjunta. Então, o texto de hoje vai falar daquilo que foi mais importante nesses dois episódios.

A poeira que saiu debaixo do tapete.

Vamos lá!

Pervi e Ferdi: Um divórcio conturbado

A ruptura entre os pais de Efsun, como vem sendo mostrado desde o começo da série, é o responsável por muitos problemas que Efsun tem enfrentado ao longo dos anos. Todos de caráter emocional.

Nos primeiros capítulos da dizi, vemos como Efsun é ressentida pelo abandono da mãe. Como ela sente falta de ter uma família e como repreende a decisão de Pervin em escolher o trabalho ao invés da filha.

Na resenha passada eu dei início a esta conversa que teremos aqui nesse texto, então sugiro que você leia o artigo anterior. Ele é uma introdução para o papo de hoje: Quem é o verdadeiro vilão nessa história toda?

Primeiro precisamos conversar sobre o amor. Esse sentimento não deveria subjugar, açoitar ou entristecer ninguém. Se, por acaso, isso acontecer, então não é amor. Alguém pode dizer que nem tudo são flores quando se diz respeito ao amor. É verdade.

Mas uma coisa é um espinho, outra coisa é uma flor venenosa. O amor não pode ser confundido como um sentimento possessivo, que parece ser proteção, cuidado e carinho, mas te sufoca.

Chocada ao saber como tudo aconteceu.

Eu estou falando disso porque Pervin relata nesse episódio 9, algo que ela nunca havia contado à filha. Talvez, porque acreditava que ela era jovem demais para saber. Ou porque, sabia que ela nunca iria acreditar no que ela estava relatando.

Até naquele momento, com uma Efsun madura e bem entendida, Pervin teve de ouvir da filha que “o papai não pode ter dito isso”. Eu achei suave a representação machista de Ferdi no relato de Pervin. “Ele só não queria que eu estudasse.” Foi o que nos relatou Pervin, assim como uma série de brigas que deterioraram a relação e o empurraram para o álcool.

Isso soa menos tão terrível, se comparado as ações violentas dele nesse mesmo episódio. Eu tenho pavor de pessoas que, sem o uso de nenhum entorpecedor, são capazes de num ataque de fúria quebrar, bater e machucar outras pessoas.

Pavor.

Ferdi agiu com a Pervin numa violência assustadora, quebrou um vaso e parecia fora de si. Quando viu Efsun, sua própria filha, começou a falar e julgar a decisão dela de ter ido trabalhar com a mãe. A cena como um todo é muito triste de ver, mas bem nua e crua.

Nem todos os pais que se divorciam conseguem separar suas relações maritais falidas, com a relação que devem ter com os filhos. Pervin e Ferdi foram totalmente infelizes nesse processo e levaram consigo a pobre filha que não tinha nada a ver com o assunto.

Vamos agora, falar sobre porque Ferdi é o vilão dessa complexa trama familiar e não Pervin. Eu disse na resenha passada que, se uma mulher vai embora, como Pervin fez. Não é, se não, porque o homem fez algo errado. Eis que eu estava com o ponteiro certo no alvo.

Ferdi e Pervin são de Antep. Ela queria estudar medicina em Istambul. Ele já estudava matemática. Eles se apaixonaram, a paixão tão arrebatadora fez Pervin acreditar em todas as palavras românticas e lindas de seu amor. Largou os estudos e decidiu viver a vida de casada com seu marido, que disse prover tudo que ela precisava.

Pervin não é a primeira nem a última mulher a deixar de lado seus sonhos por causa de macho. É incrível como todo mundo se ferra fazendo isso, mas ainda tem quem caia na mesma armadilha. Pois bem, eis que Pervin decidiu voltar a estudar, porque tem como estudar, ser esposa e mãe.

Ferdi assumiu uma postura intimidadora o episódio 9 inteiro. Como se ele fosse sacar um 38 a qualquer o momento para sair matando o pessoal. Morri de medo desse doido!

Mas homens machistas acham que a esposa não deve fazer nada fora de casa, porque ele é o provedor. O chefe da família. Pervin, porém, de temperamento bem forte – tal filha tal mãe – insistiu que queria estudar. Ferdi, então, começou a apresentar seus primeiros sinais de possessividade tóxica.

Machista, violento e mal caráter. Ferdi sempre foi tudo isso, mas nunca teve esse seu lado revelado porque eles são ativados por gatilhos. Por exemplo, quando Pervin decidiu terminar sua formação, ele achou que a perderia se ela fosse médica. Ciúme doentio.

Eu consigo imaginar ele quebrando várias coisas dentro da casa, estando sóbrio ou alcoolizado. Imagina o caos que não foi essa época para a Pervin? Foi tão ruim que ela teve que sair de casa, abandonando a filha, e até tentou recuperá-la, mas a menina era apegada ao pai. O que fazer?

Falar que Ferdi é mal caráter pode ser muito duro, mas é uma coisa que eu percebi durante todo o episódio 9. Ela estava apavorada de encontrar o pai porque sabia que nunca seria perdoada. Bunnur teve que conversar com o homem e apaziguá-lo para que os dois conversassem.

Pior, ele todos esses anos, fez a filha acreditar numa mentira deslavada. Porque apontou o dedo para o abandono do lar como o maior de todos os crimes, como se Pervin tivesse que ter sido obrigada a ficar e abdicar de seus sonhos SÓ PORQUE ELE QUERIA.

Ele fez Pervin se tornar uma bruxa aos olhos da filha, quando ele sabia, que ela não era nada disso. Ele manipulou toda a percepção da garota da situação. Fez Efsun acreditar que os dois estavam sofrendo, porque a mãe sem coração saiu de casa.

Sendo que ela saiu PARA SOBREVIVER! Com Ferdi ela estava tendo suas asas mutiladas. Sua vida diminuída e sua alma machucada. Como a própria Pervin chega a dizer em sua conversa com a filha:

“Se a pessoa que você ama está tirando seu eu, sonhos e todas as suas esperanças. Ela será abandonada.” Episódio 9.

Ferdi é um cara mal caráter, sim! Um homem que não merecia todo o amor que a filha tem por ele. Porque é um amor conquistado por uma pena que ela não deveria ter dele.

Onde que Ferdi perderia sua esposa se ela se tornasse médica? Meu deus, ela o amava. Ao ponto de ter casado com ele contra a vontade da família. Ferdi não queria que ela voasse, essa é a verdade. Porque era um babaca inseguro que não tinha confiança de que, a esposa seria um pássaro que voaria alto, mas que sempre voltaria para o ninho.

eu vou chorar muito quando elas voltarem a ser amigas.

Se duvidar esse pássaro que voou livre, ama o Ferdi até hoje. Porque essa mulher podia ter exposto esse macho há anos! Ela podia ter dito à filha toda a verdade. Ela nunca fez isso, porque seria o mesmo que destruir diante da filha, a imagem tão bonita de um pai amoroso.

O que eu realmente não nego que Ferdi seja. Ele é um bom pai, na medida do possível, mas foi um terrível esposo para Pervin. Agora eu consigo entender o plano dela de se aproximar da filha através da Clinica. Meu deus, agora eu entendo tudo.

Ela vestiu a carapuça de vilã e ameaçou a filha para que ela ficasse na empresa por três meses. Tempo suficiente para conseguir, trazer de volta o amor da filha pelo trabalho em um grande lugar, assim como tempo para se aproximar dela novamente.

Imagine a agonia de Pervin ao ver que a filha que ela acompanhou de longe por anos, ter sua carreira brilhante apagada e escondida numa clínica dermatológica numa cidadezinha de Antep? Eu consigo imaginar o surto da Pervin: Minha filha não pode enterrar seus sonhos como um dia eu fiz.

Não quero antecipar nada não, mas Pervin é o melhor personagem de Senden Daha Guzel até agora. Nada de casal, nada de Efsun, nada de Emir. Ela é o mais extraordinário personagem dessa série. Sem ela essa trama jamais existiria. Sem esse plano, Efsun jamais teria conhecido Emir, o homem mais perfeito do mundo para ela.

EU ADORO UM DRAMA FAMILIAR DE QUALIDADE!

Um homem diferente de seu pai. Um homem que ela vai chamar de “meu dengo” mais tarde. Mas que antes disso é um amigo e como amigo ele quer que ela sempre seja bem-sucedida. Ferdi não era amigo, não era parceiro, não era um homem digno de Pervin.

Por isso ele foi embora com o rabo entre as pernas no episódio 10. Depois de ter virado o cão, xingado a ex-esposa, deserdado a filha como se ela tivesse, tipo assim, matado o presidente da Turquia. O homem reconheceu que Efsun trabalhar com a mãe não era, se não, a melhor decisão de todas.

O que nos leva a crer que não foi a mentira que o ofendeu, como ele deu a entender a Emir, quando os dois conversaram na Clinica. Foi o fato de Efsun estar associada com a mãe, a pessoa que ele mais odiava na vida. Isso para ele foi uma traição.

POXA VIDA, FERDI! PERVIN É A MÃE DELA. MÃE, QUE O SENHOR AFASTOU DA FILHA POR SER UM RESSENTIDO FILHO DE CHOCADEIRA.

Ferdi percebeu que, se havia alguém errado nisso tudo, eram os pais e não a filha. Está certo. Os dois meteram a Efsun na briga deles. Se machucaram, machucaram a filha e veja onde todos foram parar?

Anos e anos de dor por falta de maturidade, não da parte de Pervin que tentou muitas vezes chegar a um meio termo. Mas de Ferdi, que internalizou a afronta de ter sido abandonado, de ter que lidar com todos de Antep o julgando, apontando que ele era corno.

A mão dele no braço da Efsun e a mão da Pervin para proteger a filha. QUE CENÃO!

Sendo que ele bem sabia que não era verdade. Ele nunca defendeu a honra de Pervin e também fugiu para Alemanha sem admitir sua parcela de culpa na separação. Tem uma coisa que ele disse no 10, que me deixou encafifada.

“Eu ainda estou bravo com ela e nunca vou perdoá-la. Mas Pervin, talvez pela primeira vez na vida, fez a coisa certa, e trouxe você para a clínica. Por quanto tempo mais você teria se importado comigo, abrindo mão de sua vida? Se você me perguntar, você não deve morar na fazenda em Antep. Se você está feliz aqui, então fique aqui.” Episódio 10.

Eu não sei se isso é uma incoerência do personagem, ou eu estou vendo chifre em cabeça de cavalo. Mas não foi exatamente este o motivo pelo qual os dois se separaram de acordo com a Pervin? Que ele não queria que ela fosse estudar em Istambul? Que ele preferia que ela ficasse com ele, do que investindo naquilo que a fazia feliz? Quer dizer, tudo bem a filha voar, ser tudo que ela sonhou, mas a esposa dele não podia?

Eu não sei, mas agradeço pela escrita tão magnânima de personagens complexos. É esse tipo de sopa que eu gosto de tomar. Ferdi foi embora e Pervin ficou, ainda sendo vista pela filha como a vilã. Até quando essa mãe vai sofrer com o coração endurecido de sua filha?

Que é o mesmo coração de um pai que foi embora para espairecer, sem ter noção de que a tempestade não ficaria em Antep ou em Istambul. A tempestade está dentro do coração dele, que é incapaz de perdoar. Pessoas assim, como seu Ferdi, são inclinadas a serem infelizes e levar todos ao seu redor à mesma vida miserável.

Pervin teve um livramento e Efsun também, mas ela ainda não sabe disso. Espero que logo mãe e filha possam se amar como antes. Acho que para mim esse será o melhor e mais lindo momento dessa dizi, mais até do que Emir e Efsun finalmente dizendo que se amam.

Um casal de cair o queixo

Passei dez episódios resmungando sobre o Emir ser casado, pensando que seria usado para causar um estremecimento entre os dois e imaginando os piores cenários. Para receber uma cena de cair o queixo no fundo do oceano pacífico.

Emir contou para Efsun sobre o casamento. Ela ouviu, comentou, até tirou sarro de umas partes. Ficou um pouco sem chão, mas depois levou numa boa. Numa boa tão grande que acreditou que tinha uma chance com ele no jantar, que infelizmente não rolou.

Emir como é ser o homem mais legal da diziland?

O episódio 10 é uma surra de inteligência escrita. Uma aula para muitos roteiristas de dizi que insistem em bater numa tecla já batida. Não há mais espaço para maus entendidos idiotas em histórias hoje em dia. Ainda bem que a dona Ayse aprendeu a lição, porque em Sen Çal Kapimi teve uma porção delas.

A maior de todas foi obra dos dedinhos da autora. O termino sem pé e nem cabeça de Eda e Serkan no episódio 14. Nunca me conformei com aquilo e espero que não tenha nada semelhante em SDG. Primeiro porque não tem nem espaço para isso.

Emir e Efsun tem a relação mais sólida de todas as dizis que já vi. A mais sólida e não foi forjada, se não, no tiro, na pancada e na bomba. Os dois brigaram muito para estar nesse nível de “Eu quero ser franco com você”. Emir se importou de falar da esposa e Efsun de aclarar as coisas a respeito do Ali.

Deviam? Não, mas fizeram para que não houvesse maus entendidos, porque ambos valoram a percepção do outro sobre si. Então, eu posso dizer com toda a certeza que não é qualquer coisa que vai separar eles. Então, aqui começamos a ser antecipados.

Sim, a gente ainda nem foi feliz com o casal junto, mas já está pensando na desgraça. Sevda está mortalmente doente, assinou o divórcio e deixou seu ex-macho livre para namorar a vizinha de cima que ele está apaixonado desde o dia um dessa dizi.

Ok, tivemos alguns pequenos contratempos. Efsun enciumada não quis ouvir nada da boca de Emir sobre a tal Sevda ter passado a noite na casa dele. Ela achou que houve um revival babadeiro entre eles. Eu não vou culpar a Efsun de ter perdido a cabeça, porque ele não tem um currículo que o possa defender nesse caso.

Embora, dessa vez a convidada esteja apenas só entre a vida e a morte e queira passar seus últimos dia do lado da única pessoa que ela sempre apreciou. Efsun não sabe ainda deste detalhe, então, é claro que ela vai pensar tudo ao contrário.

Abro um parêntesis aqui, eu sou muito desconfiada na vida e na ficção. Eu só vou acreditar que a Sevda realmente está sendo sincera e não quer fazer nada de doido, como voltar com o Emir, quando ela realmente morrer. Até ela bater as botas, eu não acreditarei nenhum pouco no diagnostico dessa doença rara.

Nem acredito ainda que essa cena realmente aconteceu.

Porque eu sou dessas e não daquelas. Sou muito demais da conta desconfiada, coisa que adquiri lendo livros sobre romance policial. Bebi do leite da vaca das histórias de Agatha Christie. Minha senhora, eu não acredito nem no defunto morto no caixão.

Para você ver que eu não sou lesa, na hora que Efsun e Emir fizeram a atividade do espelho, Sevda olhou para os dois com a cara mais esquisita do mundo. Menina, eu pesco essas coisas e já crio mil teorias. Sou muito doida, eu falei isso.

Agora, outro parêntesis aqui, a cena do espelho não é uma atividade que os atores devem fazer nas aulas na faculdade, não é? Porque mais me pareceu uma atividade de interpretação e expressão corporal. E eu adorei ver como se saíram nossos pimpolhos.

Sevda terá que ser engolida com meio litro de suco tang pela nossa querida Efsun, porque a mulher tem cara que não vai embora, mesmo tendo os dias contados. A relação dela com Emir é muito de parceiros e isso vai causar um atrito.

Porque veja, Ali e Efsun quando se encontraram na Dizi alguns episódios atrás. Efsun estabeleceu limites para ele e o cara ainda ultrapassou. Mas Ali não estava à beira de ir conversar com Deus no mesmo plano, Sevda sim. O que torna a situação bem delicada.

Não sei mesmo como se desenrolará o resto dessa história, mas fica aqui a minha curiosidade para saber se Sevda será um impedimento ou um trampolim que jogará Efsun e Emir para os braços um do outro.

Braços esses que já estão mais do que abertos. O que falar de Efsun cuidando de Emir depois do acidente, ou dele, incentivando a colega a voltar a fazer suturas? Meu deus, que momento!

Eu amo eles serio mesmo.

Tudo que a Efsun precisava era de alguém que acreditasse que ela poderia voltar a ser uma cirurgiã. Emir está sendo um apoio imprescindível para ela. Ora quem diria que ele faria isso? Efsun realmente fez com que esse homem repensasse sua vida.

Deixou de competir com o Mete. Passou a trabalhar com mais afinco, dividindo tarefas com a Efsun. Se tornou mais humano no tratar com seus pacientes. Ficou mais suave e brando de feições. Já não parece aquele macho superior, que se sente o bonitão. Ele se permite ser sensível e ter medos.

A cena que mostra a sensibilidade aflorada dele. É aquela onde ele consola a Efsun que acabou de brigar com a mãe pela milionésima vez e ainda teve que escutar do pai que tanto ama, que não é mais filha dele. Emir não precisou de nenhum musculo a não ser os de suas mãos para sustentar o rosto emocionalmente machucado de uma mulher que perdeu o chão.

Emir era um cara incrível escondido por trás de um perfil heterotop horroroso. Eu fico com uma sensação tão boa de saber, que os dois combinam um com o outro. De saber que ele não vai ser como o pai dela foi com a Pervin.

Eu consigo visualizar um futuro muito feliz para este casal, porque o Emir é um cara muito bacana. De verdade. Ele com Efsun é um amor de ser humano, uma amigo leal de verdade. Se ele é assim agora que não há nada entre eles, imagina depois?

É nisso que eu penso e fico ainda mais ansiosa pelas cenas dos próximos episódios. Cenas que prometem nos dar muito tensão porque Emir já não é um homem comprometido. Ele vai investir em Efsun e passar com o rolo compressor em cima de seu amigo.

Assim espero.

Vamos à previsões da mãe Estante sobre o que vai acontecer na nossa dizi. Vejo nos próximos episódios um mar tempestuoso causado pelo creme surrupiado da Efsun. Talvez isso cause o maior rolo e coloque nosso casal na beira duma separação.

imagina os filhos?

Mas algo pior pode acontecer e se a Sevda achar que precisa viver um romance derradeiro com seu ex? Deus que me defenda! Tomara que não! Outra pessoa que me preocupa sou eu mesma.

Eu estou começando a gostar do Sarp como uma terceira via para a Efsun, caso a Sevda se implante nesse rolê todo. Vocês me batam com um porrete para eu voltar a mim. Por favor.

Enfim, as coisas estão fluindo muito bem para o caos e eu como adoro uma treta. Já estou na expectativa pelo babado. Espero que nesse episódio 11 aconteça algo bem bacana que nos faça sair do chão de tanta animação.

Até mais!

Ps. Ainda não acredito que a Efsun não falou para o pai sobre o que a mãe contou. Ela não acreditou em nada do que a mãe disse, tamanha a confiança e amor cego que tem pelo pai. Ela ainda odeia a mãe, mesmo a justificativa dela para ter ido embora ser plausível.

O pai de Efsun foi embora sem dar nenhuma chance para Pervin, dentro da balança da justiça, de provar sua inocência diante da filha que tanto ama. E cujo amor foi envenenado por um pai machista rancoroso que passou anos alimentando uma mentira diante dos olhos da filha.

Efsun brigou com Emir cara a cara muitas vezes, para se impor na clinica, mas foi incapaz de confrontar o pai, porque acredita cegamente em sua inocencia. Ele foi um santo. Não fez nada de errado. Ele só virou alcoolatra porque a mãe dela foi embora. A vida deles foi destruida por causa da Pervin.

Se a história não corresse o risco de ser barrada, Efsun teria jogado a versão da mãe diante do pai. Ele não sairia da história assim sem mais nem menos. Pervin ia criar uma situação para que as mentiras do velho fossem expostas e Efsun pudesse enfim, enxergar quem foi o homem que ela chama de pai para a mulher que ela não chama mais de mãe.

A cena mais triste é que ele foi embora como se ainda fosse vitima. Meu deus, cara. Que vontade de tacar um pau na cabeça dele. Deus que me defenda.