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Destan – Resenha – Episódio 10, 11 e 12

Olá,

Finalmente me atualizei de todos os episódios de Destan que faltava e nessa resenha, que embora seja mais curta, tenta contar tudo que aconteceu nesses três episódios, sendo que um deles é muito especial e prova o quão carinhosa é a produção da série com seu publico fiel.

Vombora!

Episódio 10

Akkiz foi vítima da cobra implantada pela princesa Mei Jin na cova do avô de Batuga. Ok, a gente sabia que ela não ia morrer, mas as cenas que vieram depois desse envenenamento são dignas da nossa maior apreciação.

Já sabemos de antemão que tanto Batuga como Akkiz são predestinados. É claro, que até aqui, Akkiz acredita que deva ser como uma “serva” para o propósito pelo qual Batuga nasceu. Ou seja, ser o rei que unificará as tribos turcas.

O que eles ainda não sabem ou ainda não entenderam é que a união deles não é somente em campo de batalha. O destino deles é estar juntos como um casal. E nesse episódio dez parece que finalmente Batuga caiu em si sobre o que sente em relação a Akkiz.

É o famoso “tive quase que te perder para saber que te amava”.

Ele a carregou nas costas por um longo caminho para tentar salvá-la. Implorou a ela que se mantivesse desperta, que não morresse porque dependia dela. E não estou falando de ser algo físico, mas sentimental. Por causa de Akkiz Batuga teve forças para acreditar que ele tinha que lutar pela sua predestinação.

É como se ela fosse, não a pata do lobo, mas o coração do lobo. Só que esse lobo, embora saiba que é marcado para ser um grande líder, sente-se incapaz de uma coisa mais difícil do que conquistar um trono. O coração de uma mulher.

Akkiz, se você parar para pensar, é um mulherão. Ela é arisca como um bicho criado livremente na floresta. Ela não sabe o que é o amor, o que é estar vulnerável ou dependente de alguém. E amar é saber que tem uma parte sua, que está sendo cuidada por outra pessoa.

Acho que Akkiz por ser tão autosuficiente pode parecer que não precise de um alguém para estar ao seu lado. Ela é tão extraordinária e magnifica aos olhos de Batuga que chega a ser intocável, mas não é bem assim. Ela precisa desse homem que ela chama de “Meu Tegin”.

Batuga cuidou dela enquanto estava convalescente depois de ser tratada por Kun Ata. Ele aproveitou que estava perto do tumulo da mãe decidiu abrir o coração para ela. Nesse momento vimos como Batuga se considera indigno de pleitear o amor de Akkiz.

Porque ele é um homem que não pode usar uma espada, porque ele manca e porque sempre foi tratado como o “Tegin deficiente”. É muito trauma encrustado na mente de uma só pessoa. Ele realmente tem motivos para se achar incapaz de ser homem suficiente para essa mulher.

“Algo está queimando aqui dentro. E se o que está queimando em meu coração é amor… o amor tem orgulho? Como podem duas pessoas tão diferentes serem iguais, todos os dias? É amor se você não pode abraça-la com dois braços? De uma ponta a outra? É amor se não pode envolve-la com os quatro membros?” Episódio 10

Fica evidente que Batuga sabe como funciona a vida de um casal. Ele entende que se casar com alguma mulher, será esperado dele que seja um homem que a “possua”. Eu vou usar essa palavra porque combina com o corte de tempo que a história está sendo contada.

Destan se passa no período medieval. A mulher é vista dessa forma, como um objeto, um bem, uma procriadora. O sentimento é a última coisa que importa para as pessoas(homens) daquela época. Se tomarmos por exemplo os irmãos de Batuga, podemos ter uma visão clara.

Mesmo Temur não gostando de sua esposa, ele fazia amor com ela e de maneira recorrente porque no começo da séria sabemos que Ulu Ece instigava as noras a darem um neto para ela. Sendo que Gunseli, a esposa de Kaya, é a única das duas que realmente queria ter um filho, e acabou desenvolvendo um sentimento amoroso pelo esposo.

Diferente de Mei Jin que só estava ali tentando cumprir o propósito do império chines. Servindo como uma peça do jogo. Tanto que mesmo que pareça sentir algo pelo Temur, talvez não tenha sido capaz de conquista-lo. Tendo em vista a personalidade tão inacessível do rapaz.

Mesmo a gente não vendo isso, fica implícito nos olhares e em algumas falas. Eu já disse isso aqui e volto a dizer. Destan é como O Jogo dos Tronos, só que sem a patifaria 18+. Porém, não seria nada mal ver um pouquinho que seja da intimidade desses casais.

Imagina se essa obra épica que até agora está sendo tão bem escrita, com atores incríveis formando casais interessantes. Imagina se tivéssemos acesso a privacidade deles. Ver o que de bom o Kaya é capaz de fazer entre quatro paredes que fez Gunseli amá-lo tão profundamente.

Assim como assistir Temur sendo seduzido pela esposa, mesmo contra a vontade e não resistindo ao fogo no rabinho. Se entregando aos lampejos da luxuria com sua esposa chinesa. Porque vamos lá, Kaya e Temur não amam as suas esposas, mas elas são gatinhas.

Imagina Ulu Ece e o Alpagu, ou Alpagu com sua esposa amada Tilsim. Ou o romance proibido entre a Colpan e Saltuk beg. Gente, se você ainda não percebeu, espero que com essa resenha eu faça você enxergar a safadeza. Esse povo todo se pega adoidado. Ou você acha que Sirma e Yaman são tão grudadinhos assim porque trocam beijinhos no meio do mato?

O único casal que não se pega realmente é Akkiz e Batuga, mas isso em breve vai mudar. O caso é que Batuguinha acredita que amar é conseguir ser um homem para sua esposa. Quando ele diz abraça-la com os “quatro membros”. É sobre isso que ele está se referindo.

Ser um homem deficiente, que provavelmente, não sabe o que é estar com uma mulher. Devido, ele fingir por quinze anos ser uma pessoa deficiente mental. Contribuiu para ele se considerar também inapto para ser um “amante”. É isso que talvez, freou um pouco o Batuga nesse primeiro momento. Em que ele desperta para o fato de desejar Akkiz como mulher.

O fogo que ele se refere é o fogo da paixão, do amor, da vontade de poder chegar nela e dizer o que sente, sem receio de ser rejeitado. Akkiz já demonstrou que não o enxerga como deficiente várias vezes, mas a auto estima de Batuga está tão em frangalhos, que é difícil acreditar. Mas isso mudou no 13.

Só que antes de falarmos sobre isso voltemos aos grandes momentos do episódio 10. Não é só Batuga que ama loucamente, Temur é outro romântico incurável. Amar Tutkun fez com que ele desencadeasse uma guerra entre a China e a Turquia.

Temur, numa cena épica, defende sua atitude de fuga diante da mãe, do pai e de todos os outros conselheiros do rei. Veja o que ele diz:

“Eu raptei Tutkun para não sacrificar mais ninguém pelos seus jogos no caminho para o trono. A China não desistirá até eu assumir o trono. Dessa forma, estou renunciando ao trono, Alpagu Khan”. Episódio 10.

Temur quebra as pernas dos Chineses tomando essa decisão, impedindo que Mei Jin ascendesse a Ulu Ece futuramente. E abrindo caminho para que ele conseguisse sua segunda esposa, Tutkun. Mas a jogada deu errado e Tutkun como uma bola de bilhar foi tacada de um canto ao outro e acabou sendo usada para que Temur voltasse com a esposa Chinesa.

Enquanto isso está acontecendo, Çolpan se torna aliada de Balamir e faz negócios com os chineses. Balamir é resgatado da masmorra e Tutkun entregue nas mãos dos Chineses. Essa jogada arriscada de Çolpan acaba afastando Saltuk Beg. Trazendo-o para mais perto da causa de Batuga.

Quando Akkiz se recuperou ela meio que ameaçou o Batuga, ou ele terminava o noivado com a Kirçicek, ou ela não ajudava mais ele. Batuga como um bom cachorrinho obedeceu a dona, só que Kirçicek é osso duro de roer e prometeu não casar com ele, mas foi da boca para a fora.

Acho que a Kirçicek quer morrer nas mãos da Akkiz. Eu achei legal que nesse episódio Akkiz bateu de novo nessa mulher. A Akkiz não tem ciúmes da Kircicek, ela odeia ela e se pudesse matava. Eu acho chique.

Eu falei que Batuga se sentia inferior e incapaz de pleitear o amor de Akkiz, não é? Mas o bicho não sabe que ela também tem lá consigo suas reservas em relação ao amor. Sirma ficou responsável por cuidar da convalescente Akkiz e conversa vai e conversa vem.

As duas chegaram no assunto “amor”. Sirma que conhece tudo instigou Akkiz dizendo que um dia ela seria Ulu Ece e Batuga Ulu Khan. Mas Akkiz abaixou a cabeça e colocou os pés no chão. Akkiz era escrava em Gök, uma exilada de Dag, ou seja, uma “ninguém”.

Batuga era nobre, homem de realeza. Ele nunca casaria com ela, nem mesmo se pretendessem casar-se, não conseguiriam. Ulu Ece’s são princesas, não mulheres de classe baixa. Foi mais ou menos isso que ela quis dizer. Ela negou que sente algo por ele? Não.

Mas mostrou que mesmo se eles se amassem, não tinha como ficarem juntos por conta dessas exorbitantes diferenças. Ah, se ao menos ela soubesse que o amor não enxerga essas coisas. Como bem disse Sirma “O amor vai além da realeza e da classe baixa.”

Akkiz, porém, não conhece o amor, como conhece sua espada. Ela não conhece o amor, como conhece seus movimentos na hora da luta. Ela nunca sentiu nada por ninguém. Como identificar o amor? Sirma também ajudou-a a entender isso “O amor é chamar por ele quando você acordar, Akkiz”.

E a gente sabe que Batuga sempre esteve nos lábios de Akkiz, desde o dia que eles se viram pela primeira vez, naquele dia trágico em que perderam seus pais.

Agora para terminar a análise desse episódio fica para nós a incrível surpresa de que Ulu Ece, foi a idealizadora do plano que deu fim da vida de Tilsim. Ela foi quem escreveu o bilhete falso e seus aliados nesse crime foram o Vargi beg e sua empregada pessoal Yibek.

Destan não tinha um vilão ou vilã, apenas antagonistas de respeito. Pessoas para se colocar no caminho dos nossos heróis. Agora, minha gente, descobrimos que o espirito mal está dentro do couro da Ulu Ece.

A inescrupulosa vilã de Destan foi revelada diante de nós no 10 e toda a sua trama de malvadeza foi narrada no 12. Só que antes disso, algo muito interessante aconteceu.

Episódio 11

A mentira de Batuga foi revelada a Temur e Saltuk depois que eles os salvaram do fogo. Temur ficou bravo e quis trucidar o irmão. Depois que a raiva passou eles fizeram as pazes. O legal foi que Saltuk, que não era nada para Batuga, simplesmente ficou grato pelo seu Tegin estar com a mente sã. Jurou lealdade à causa de Batuga e debandou-se de Gok.

Só que, infelizmente, Sirma, Yaman e Tutkun ainda seguiam em poder dos chineses e para piorar ficaram sobre uma tortura terrível. Sirma e Yaman como são treinados para guerra, morreriam mas não delatariam Akkiz. Tutkun que foi criada para ser uma princesa, não tinha os trejeitos. Acabou abrindo a boca e a identidade da Pata foi revelada.

Ou seja, Akkiz é a pata e Tai su, o conselheiro chines, agora tinha em mãos uma informação valiosíssima. Enquanto, eles deixavam esse assunto de molho, usaram os amigos de Akkiz para armar uma arapuca para ela. Em paralelo a esta trama acontecia de Alpagu dar ao seu filho Kaya o Khanato de Gök Oeste, aquele que esteve nas mãos de Balamir.

Isso gerou um atrito entre os outros conselheiros. Já que essa era uma posição muito importante e a mais próxima do rei. O que deixava Kaya como, oficialmente, o próximo monarca. Teve um fulano que não concordou com essa nomeação e se opôs diretamente, e Alpagu cortou a cabeça dele.

A própria rainha vermelha da Turquia medieval.

Kaya recebeu moral e com essa honra e poder, Gunseli achou que bastava para ele. Ou seja, ele não ia querer a Akkiz, porque segundo ele tinha dito antes precisava de Akkiz porque ela era forte e guerreira. Iria manter o trono para ele, só que essa é a mentira mais deslavada do mundo.

Gunseli não acreditou, porque não é besta. Kaya quer a Akkiz como esposa, pior, como Ulu Ece. Imagina, Gunseli que o ama, e esteve com ele todo esse tempo, é sua primeira esposa. E o macho depois de ver uma outra mulher, de repente, a deseja como futura rainha?

É de deixar qualquer uma louca e Gunseli ficou decepcionadíssima. Lembram que foi ela que, por ciúmes, envenenou Tutkun porque ela seria a segunda esposa de Kaya? Agora, com a Akkiz será um pouco diferente, porque Kaya não considera o fato de que Batuga pode ser um rival. Nem que sua mãe Ulu Ece quer matar a guria.

Ele está jurando que Batuga nunca será páreo para ele. Kaya nem sabe que Akkiz ama o Batuga. Eu já falei e volto a repetir, esse homem vai brigar pela Akkiz e talvez, não descanse até conseguir essa mulher. Escreve o que estou dizendo, eu acho que o Kaya herdou o gênio psicopata assassino de sua mãe.

Só que Akkiz além de ser a predestinada esposa de outro, ela é alvo de muitas pessoas. Eu achei incrível a quantidade de inimigos que ela adquiriu em pouco tempo. Inimigos poderosíssimos. A Ulu Ece armou emboscada em cima de emboscada para matar a Akkiz, mas não conseguiu.

A China, porém, teve mais sorte. Jogando por debaixo dos panos eles conseguiram trazer Akkiz para eles. Só que ela se aproximou dos Chineses com algo na cabeça. Ela foi para conseguir os amigos de volta, levando em consideração a informação de que sabe sobre as tramas da China contra o reinado de Gök.

Infelizmente a ameaça dos Chineses foi mais forte. Para salvar os amigos e a vida de seu amado Tegin. Akkiz escolheu entregar-se à morte revelando sua identidade de Pata diante de todos os conselheiros, o próprio Khan e tudo mais. Ao fazer isso, ela simplesmente salvava a pele dos chineses e da Ulu Ece (inimiga que ela desconhece).

Eu confesso a vocês que a cena final do onze é de uma grandeza, de um poder, de uma preciosidade inimagináveis. Akkiz caminha para a morte deixando palavras muito bonitas para trás. Acho que ela meio que considerou que sua serventia terminava ali. Ah, como eles são bobos. Ainda não entenderam por completo a profecia.

“Meu destino é morrer, e o seu é viver, meu Batuga TEgin. Viver, para que os turcos não lutem entre si, para que não sejam destruídos por causa da China. Viva para que as tribos façam as pazes e irmão façam as pazes. Viva para que Dag e Gök façam as pazes. Viva para que os turcos também vivam, para que eles se expandam. Dominem o mundo, Batuga. Meu último desejo é para você unir os turcos.” Episódio 11

Akkiz se sacrificou por seu amado e Batuga se sacrificou por sua amada. Eu achei a coisa mais bonita em uma dizi desde quando o Ilgaz, largou a promotoria para se tornar o advogado de Ceylin. Destan e Yargi são as únicas dizis que estou vendo para resenhar nesses últimos meses, e as duas tem casais impressionantes.

Eu fico chocada com a beleza dessas relações, porque estão seguindo de forma saudável. Fluindo no tempo certo, com impedimentos e desafios condizentes e engenhosos. Não são casais tolos, como os de romcom, por exemplo. Que brigam, voltam, brigam de novo e por coisas tão idiotas que chega cansa.

Akkiz e Batuga lidam com a vida e a morte deles a cada segundo. Eles se amam, mas a barreira para esse amor é diferença social. A ambição dos outros, os preconceitos que estão enraizados dentro deles, sabe?

O mais interessante é que há milênios de diferença entre essas ficções e é possível enxergar neles esses detalhes tão lindos.

Episódio 12

Eu lembro que coloquei em dúvida o pobre do leso do Balamir. Achei que tinha sido ele que armou para esposa do irmão. Depois achei que era a china, mas no episódio 12 vimos que a bruxa, na verdade, era a própria Ulu Ece. Esse episódio é todo uma volta ao passado, e tem uma explicação.

Foi na época que uma parte do elenco e produção ficou dodói de Covid. Então, não tinha como seguir as gravações, mesmo assim, eles conseguiram remendar bem as coisas. Acho que não estava mesmo nos planos deles contar o passado dessa forma tão didática. Acho que eles iam dar isso em doses homeopáticas.

Acho que a ideia era o episódio 13 ter sido o 12, porém, ao fazer esse episódio contando o passado, eles mantiveram a ideia inicial de ter um episódio inteiro só para as emoções e desdobramentos do fim do episódio 11. Eu adorei o episódio 12, que proposta linda.

Porque a gente viu como o Alpagu amava a esposa, que ele mesmo matou, anos depois. Ele a adorava. A prova disso é que ela sempre sorria com ele, se sentia mesmo muito amada pelo esposo. Sem falar que apesar dela sofrer vários abortos, eles continuavam tentando ter filhos.

Gente, imagina a Ulu Ece vendo isso acontecer debaixo do nariz dela. É obvio que a rainha ficou tiririca e desenvolveu um sentimento de inveja e ódio da 2° esposa do marido.

Melhor ainda, vimos que Batuga não era um neném deficiente. A Parteira danificou o corpinho do Batuguinha a mando de Ulu Ece. Essa monstra em forma de mulher ficou observando o parto de perto para ter certeza que o filho de Tilsim seria mesmo vitima daquilo que ela havia tramado. E a gente só descobre isso no fim do episódio.

Ulu Ece, se não for morta com mil flechadas na caixa dos peito. Eu juro que eu mesma pego o arco e a flecha. Embora, eu tenha esse desejo ardente de vê-la pagar por esse crime. Eu também adorei descobrir esse lado dela. Destan ainda não tinha um vilão. Toda boa novela precisa de um. Destan tinha antagonistas, como Balamir, Kircicek, a própria Ulu Ece trabalhando de forma mais branda.

Só que agora, minha gente, vimos que ela tem os dois postos. A de capeta sem rabo, ou seja, vilã que pode arquitetar sem dó e piedade um homicídio. Além de ter sido a responsável pela morte de incontáveis crianças. Ela foi a mandante de todos os abortos que Tilsim teve. Ou seja, ela é uma infanticida, minha gente.

Ela foi até o local para ver Akkiz e Batuga pegarem fogo. Essa mulher é o diabo de vestido. EU AMEI! É desse tipo de gente que eu gosto dentro de uma história. Como escritora eu aprendi a amar vilões, porque eles são capazes de fazer tudo o que nós, gente boa e decente, não faria.

E se eles fazem tudo, então, são peças de extrema valia para nós que estamos criando conflitos e dramas, sofrimentos e dificuldades para os protagonistas. Eu amo vilões. E no caso da Ulu Ece, ela é diretamente responsável pela morte da mãe de Batuga, ela é a maior conspiradora da profecia. Essa bruxa nunca aceitará o fato de que Batuga ao nascer tinha a marca que o designava herdeiro do trono de Gok.

A cena do parto de Batuga tem poucas pessoas. O seu pai, a mãe, que já morreu. A parteira que também foi morta. A religiosa que estava rezando para que o menino vivesse. Danis Ata, Çolpan e Ulu Ece. Todos foram testemunhas de que ele tinha o coágulo de sangue que o caracterizava como herdeiros escolhido de Tengri para reinar no lugar de seu pai.

Só que no momento que Alpagu notou que o menino era deficiente e não poderia empunhar espada para defender-se. O título concedido pelo divino, foi arrancado dele. Só que, entretanto, todavia, Batuga cresceu.

Se tornou um lobo, e tem uma pata muito forte. Ele pode segurar uma espada e enfrentar até mesmo o seu próprio pai. Ele tem uma força maior do que poderia imaginar ou que qualquer um poderia prever.

Não será fácil conseguir o trono, mas com Akkiz ao lado dele e tanta gente boa também. Acho que ele chega lá sim.

E quero terminar a resenha falando algo que é mais uma fanfique minha. Sim, a gente resenha, mas também tem o direito de sonhar. Eu acho que o ápice para mim nessa série, será quando a Akkiz e Batuga se casarem. Se tornarem um casal. Kun Ata, casa eles.

Eu não digo isso nem pela Akkiz, eu penso no Batuga. Esse homem que cresceu sendo humilhado, que para sobreviver viveu quinze anos num personagem. Esperando pelo dia que se vingaria. Então, esse dia chegou e trouxe com ele uma mulher linda, que o admirava de tempos atrás.

Ninguém nunca o admirou ou se importou com ele. Akkiz não só fez isso, como continuava a fazer. Se sacrificando por ele. Eu vou falar disso mais na resenha do 13 e 14, mas assim pessoal eu preciso ver o Batuga descobrindo junto com a Akkiz o que é o amor.

Eu preciso ver essa cena de casamento, essa lua de mel. Eu preciso ver os dois felizes como um casal e ele se sentindo bem, porque ele pode não conseguir abraçar ela com os dois braços, mas pode fazê-la se sentir amada mesmo assim.

Sabe o Batuga precisa de ter um mulherão desses como sua esposa, justo para que todos os outros, principalmente o Kaya, fique de queixo no chão. Se o Batuga tiver Akkiz como esposa e futura Ulu Ece. Já era para todos os outros candidatos ao trono ou possíveis revoltosos com a predestinação dada por Gok Tengri.

Batuga será Khan, Akkiz Ulu Ece e o filho deles unificará a Turquia. O mais legal é que, a história já começa dizendo como vai ser o final. Então, a gente só está vendo como tudo aconteceu.

E eu estou amando e esperando ansiosamente pelo primeiro beijo de Akbat, pela primeira vez, por tudo. Eu nunca pensei lá no primeiro episódio que eu um dia ia estar surtando de ansiedade por uma coisa como essa. Eu preciso ver eles juntos e matando todos os inimigos na unha. Pegando esse trono e se pegando porque ninguém é de ferro.

É isso!

Beijos, até a próxima resenha.

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