Publicado em Novelas Turcas:

Emanet – Resenha – Episódios 121 ao 125

Olá,

Finalmente casaram-se os margaridos! Seher e Yaman selaram seu compromisso, pelo mesmo motivo de sempre, pelo bem de Yusuf. Só que a gente sabe a verdade. Yaman casou-se com Seher porque a ama como um bocó e Seher casou-se com ele também por isso. O problema reside na falta de coragem dos dois antas de admitirem que estão apaixonados.

Você deve estar pensando por que eu estou xingando os dois. É porque aqui não é uma monarquia absolutista onde eu vou puxar sardinha para um lado da história. Seher e Yaman se casaram, mas ainda não são um só, como manda a lei de Allah e os profetas. Como manda o figurino e se isso ainda não aconteceu, não é porque um é mais culpado que o outro.

Tem um peso cultural, histórico e literário por trás da lerdeza de Seher e Yaman e não podemos menosprezá-lo. Então, espero que você leia esse texto de coração aberto, porque ele não tem a intenção de mudar sua opinião sobre o enredo, mas de mostrar esse ponto de vista democrático.

Então, eu vou xingar os dois sim, porque como fã eu tenho esse direito salvaguardado pelo meu certificado de trouxa.

Vamos lá!

Formalidade x Falso Relacionamento

De acordo com o oráculo google, formalidade significa “ato que uma pessoa é obrigada a cumprir de determinada maneira; praxe. Regra de conduta; costume; preceito de civilidade; norma; convenção; etiqueta.” Eu trouxe esse conceito aqui para mostrar a vocês o começo da burrice de Seher e Yaman.

Eles entenderam o significado dessa palavra de forma equivocada e foi de propósito. Ou seja, uma escolha consciente de quem escreveu. Seher e Yaman casaram-se achando que tudo não passava de uma formalidade. Quantas vezes nós ouvimos eles dizerem “é uma formalidade”. Só uma “formalidade”. O beijo é “uma formalidade”. Pegar na mão é “uma formalidade”.

É cada momento que dá surto na gente.

Estou sem paciência para essa palavra, principalmente por não estar sendo usada do modo correto. Eu vou explicar a raiz desse equívoco. Se Seher e Yaman estão se casando para manter a guarda de Yusuf as palavras corretas a serem usadas seriam “falso relacionamento” ou “falso casamento”. No entanto, a palavra formalidade veio a escolhida para definir o tipo de casamento dos dois.

Isso implica a seguinte interpretação, se é uma formalidade quer dizer que o casamento deles seria algo inevitável, ou seja, uma hora ou outra no futuro isso iria acontecer. O que a gente já sabia desde o começo. É só uma formalidade, porque o lado informal já existia. Tia Nadire mandou a dica:

“Você vive dizendo que é uma formalidade. Mas se eu sei uma coisa, Yaman logo vai se declarar para você” Episódio 122

Seher e Yaman possuem toda as características de um casal de anos de relacionamento. Eu não estou falando aqui de beijo, abraço ou qualquer outra coisa mais intima. Eles apreciam um ao outro, se respeitam, se cuidam e se preocupam um com o outro. Mas o principal é que há um laço de confiança entre Seher e Yaman que definitivamente sedimenta o relacionamento dos dois.

Muito casadinhos, meus filhos.

O que falta para esse casal, então? Sendo bem curta e grossa, é o sexo. É só o que falta, o resto está todo ali e mesmo que eles ignorem esses outros detalhes e coloquem-nos dentro do “pote da formalidade”. Não há como inventar outras justificativas, as provas falar por si: Seher e Yaman são um casal.

Se casaram debaixo da “formalidade”, sem dar ouvidos a todos os conselhos que Babá Arif e tia Nadire deram a ambos. Eles só faltaram pintar um quadro autoexplicativo “É formal, não falso. Vocês têm que viver como marido e mulher de verdade”. Então, a lógica seria que naquela noite deveriam ter consumado o casamento.

Só não aconteceu porque Yaman não tomou a iniciativa. Veja, Seher de alguma maneira sabia que não poderia se recusar ao seu marido, você entende? Tanto que ela usou a camisola, não um pijama comum. Ela escolheu usar sua roupa de núpcias e foi até ele. Seher foi até Yaman e esperou, mas o tapado não entendeu.

Emanet não é igual a Yemin, mas a autora é a mesma e se você já acompanhou as tramas dela vai entender que há todo um processo pelo qual os personagens passam para chegaram no halvet. É preciso entender que Emanet segue uma linha tradicional tanto cultural como literária.

Ela só se permitiu sorrir e sonhar com ele quando teve certeza que ele não iria descobrir.

Por exemplo, temos a moça virgem, doce, mas ao mesmo tempo valente. O homem viril, heroico, mas um pouco rude, meio sem jeito para o amor. Os dois relutam a se amarem, mas acabam se apaixonando. Essa é a receita de bolo de uma história de amor clássica, não é? Por esse motivo não podemos esperar algo longe dessa linha narrativa.

Vamos voltar àquela noite de núpcias onde Yaman deveria ter assumido seu papel de esposo. Nosso cacique é um iletrado em tudo que diz respeito ao amor. Ele não está acostumado a nada dessas minúcias. Ele não sabe como conquistar sem parecer um leão faminto.

Isso é até engraçado porque não é de todo ruim. É bom que ele seja desse jeito, é uma característica da sua masculinidade. É algo atrativo, sensual e único. Torna Yaman um homem do tipo que deixa mulheres como Seher nas nuvens. Ele pode continuar sendo assim, aparecendo do nada e sem bater na porta. Pode tomar iniciativas inesperadas, como colocar um cachecol no pescoço dela. É bom e divertido para a dinâmica amorosa.

Mas não agora, nesse primeiro momento em que eles precisam quebrar muitas muralhas para se permitir essas coisas. Não estou dizendo que isso é uma falha no enredo, eu estou apenas mostrando o que está impedindo que os dois burros se abram para o amor. Yaman vai com sede ao pote e assusta Seher que nunca na sua vida FOI DESEJADA DESSA MANEIRA.

Tia Nadire jogando na cara da Seher as verdades. Eles se amam e o casamento de formalidade não vai durar.

Espero que estejam me entendendo. Um olhar de Yaman a desmonta, um sorriso faz o coração dela saltar descompassado. Não é algo fácil de lidar, minhas caras. A confusão que está acontecendo na mente de Seher é quase no nível de um furacão. Ela sente coisas que não sabe justificar por um homem que diz que eles se casaram só por uma “formalidade”.

“Eu vejo isso em seus olhos. Você pode ver tudo no olhar. Era óbvio que essa coisa de formalidade iria mudar. Guarde minhas palavras. O que quer que ele sinta por você, ele dirá abertamente em breve.” Episódio 122

Sejamos empáticos. Uma coisa é você domar uma fera no grito, como ela fez. Outra bem diferente é de repente essa Fera querer você como sua namorada. Querer beijar, abraçar e outras coisas. Mas isso é um assunto para ser aprofundado no tópico seguinte.

Seher, A Princesa

Todo protagonista é um iceberg. Vemos dele apenas a ponta, mas temos que ter noção que abaixo d’água há muito mais sobre eles que não conhecemos. Como vi muitos comentários e discussões interessantes sobre quem estava certo ou errado nessa prosa de lua de mel.

Eu achei por bem fazer uma análise não dos capítulos em si, mas dos personagens dentro dessa dinâmica. Carece que todas nós, de vez em quando, possamos dar uma volta lá nos primeiros episódios, na época em que eles foram para a floresta, no dia que Seher foi para aquela outra casa e deu uma de grossa com Yaman.

Carece em nós refrescar a memória sobre a jornada dos protagonistas para quando chegarmos nesse ponto, em que a história toma outra figura, não confundirmos o que eles eram e o que se tornaram. Seher não é mais aquela garota assustada que perdeu o pai e a irmã em uma fração de dias, que foi trancafiada numa sala de caldeira e teve que se fazer de mulher para não sucumbir aos desmandos de um homem mal.

Quem diria que isso um dia ia acontecer? Eu fico passada com essas cenas de casal dos dois.

Ela passou por muita coisa. Ela se fragilizou com o passar do tempo. Não é que ela seja tola ou bobinha agora. Ela sempre foi meio tola e bobinha, ela é jovem demais para tudo que viveu em poucos meses. Muita coisa mudou dentro dela. Seher nunca pensou que o homem que ela mais odiava se tornaria o homem por quem ela se apaixonaria. Tia Nadire, entendida nos negócios do amor disse:

“Você sabe o que ele está sentindo há muito tempo, mas você o está ignorando. De qualquer forma, você ainda está jogando o jogo da formalidade.” Episódio 122

O amor surgiu como um intruso e o mais poderoso dos sentimentos. Nada a abalou tanto quanto o amor. Nada a fez parecer tão frágil como o amor. Nada a fez tremer mais do que o amor. Nada, absolutamente nada. E olha que essa mulher foi até enterrada viva e se meteu no meio de um tiroteio. Ou seja, graças ao sopeiro que abriu os olhos de nossa garota, ela começou a ver Yaman sem a venda.

Ela passou a prestar atenção em seus sentimentos, primeiro para provar a si que não estava apaixonada e depois para abafar tudo que sentia. De modo a não demonstrar essa “fraqueza”. O que muitos de nós vimos como coisas caindo de sua mão, como nervosismo e sustos foram um sinal do descontrole do furacão que acontecia dentro do seu coração.

A Seher surpreendendo todo mundo essa semana foi o melhor de tudo. Porque o Yaman nunca vai saber que ela fez isso, só quem vai saber somos nós. A cena foi para a gente ter noção que ela está apaixonadinha.

Por muitos episódios não tínhamos ideia do que se passava na mente de Seher e Yaman. O que a gente sabe é o que vimos e ouvimos eles dizerem. Ou as nossas interpretações das expressões faciais dos atores. Não é fácil analisar Emanet, ou tentar entender o que está acontecendo se a gente não fizer uma longa reflexão.

Às vezes, eu fico pensando na resenha e no que vou escrever por horas e horas. É trabalhoso, mas recompensador porque eu aprendo muito. É esse o motivo das resenhas existirem no blog.  Elas me ajudam a entender, atiçam aquela parte do meu cérebro que me obriga a pensar os enredos como escritora e não telespectadora.

Então, como escritora eu digo a vocês. Seher dentro dessa trama de casamento é a que vai esperar o Yaman. Ela não vai tomar nenhuma iniciativa romântica. Ela não vai partir para cima, ela já fez isso de forma velada na noite de lua de mel porque era o esperado da parte dela. Ao se vestir com sua roupa de núpcias ela deu um passo e esperou que Yaman desse o outro.

Yaman querendo se declarar num jantar, como deve ter visto em algum filme. Só não contava que tudo iria acontecer para impedi-lo de abrir seu coração. HAHAHAHAH

Eu me pergunto se ele tivesse se aproximado de Seher com aquela cara de cão apaixonado, se ele tivesse dito que gostava dela. Que ele entendia o motivo pelo qual se casaram, mas que no fundo, sempre soube que não era só por Yusuf. Se ele dissesse, “Eu amo você, Seher. Não sei se você sente o mesmo por mim, mas se você gostar de mim, nem que seja um pouco, eu prometo te fazer feliz.”

Amigas, se ele diz uma coisa dessa para mim, sabe o que eu fazia? Eu o recebia como meu esposo imediatamente. Seher faria o mesmo. Ela não ia se recusar e depois do beijo, minhas colegas, eles rapidinho iam achar a cama e pronto, entendem? Seher não se sente no direito de fazer nada, de dizer nada a ele naquela noite. Porque quem propôs o casamento foi ele, afinal. Yaman deveria ter falado, agido e demonstrado o que sentia. Ele deveria ter dado o passo seguinte.

Agora vamos ver as coisas do ponto de vista de Yaman e dar uns puxões de orelha nele.

Yaman, O gigante.

Para não condenar nosso cacique de todo, digamos que ele tenha agido assim por dois motivos. Um, ele acha que não conseguirá demonstrar seu amor a ela. Dois, ele está inseguro sobre os sentimentos de Seher. É aquela história, se a pessoa não falar não tem como saber.

Na vida real e fictícia não somos especialistas em decifrar o outro. O tempo e os tombos das experiencias malsucedidas nos dão algum crédito de avaliação. Mas até o mais entendidos não conseguem ler a todo mundo. Você entende a complexidade da situação do casal? Todos os sinais estão ali, mas ainda é preciso haver verbalização dos sentimentos, como sugeriu babá Arif.

“Se não liberar sua língua, seu coração, você não pode mais trilhar esse caminho, filho”. Episódio 121

As palavras têm um imenso poder. Tanto de matar como de sarar. Apesar de terem uma certa convivência, não dá a Yaman, muito menos a Seher a carta de compreensão um do outro. Eles ainda não se entendem totalmente e isso é normal para um casal dentro do contexto deles.

Basta lembrar que ele veio do seio da violência, da solidão, do abandono, do ódio e da raiva. Ela em contrapartida veio de um lar amoroso, seguro e de paz. Sempre foi cercada de pessoas que a amavam e cuidavam dela. Enquanto Yaman aprendia as duras penas que a vida podia ser cruel, Seher não experimentava nenhum maleficio dessa terra.

A beleza dessa cena é maior que carreiras.

Os fundamentos psicológicos, emocionais e sociais de ambos são completamente opostos. Yaman é o Gigante que viveu isolado de uma vida civilizada e Seher uma Princesa que não conheceu nenhum perigo até o momento em que foi apresentada ao Gigante. A lógica, lá vem ela novamente, é o que nos faz ter empatia com a situação de ambos.

Yaman ama, mas não sabe como demonstrar isso de maneira que não pareça tão invasiva. Seher como não tem experiência amorosa alguma se espanta com a presença tão máscula de Yaman perto dela. Suponhamos por um momento que Yaman, como um mafioso do mal, tenha tido cá com ele umas quantas amantes. Claro, agora, eu fico mais certa de que sim, ele teve outros relacionamentos. Nada sério. Nada além de uma noite.

Então, imagine esse homem que desprezava as mulheres, mas tinha que admitir seus desejos carnais uma vez ou outra. Ele não queria mulher alguma para se casar, ter filhos, construir uma família, porque ele não tinha uma boa lembrança de “lar”. Mulheres eram descartáveis. Usadas como uma roupa qualquer.

Essas semanas de pré-casamento levantaram a questão sobre a virgindade de Yaman. Eu até cogitei que isso também era possível, mas agora fica muito claro, pelo modo como ele tem se comportado com Seher, que nosso cacique é um cara experiente na vida. Ele sabe exatamente o que provoca nela e em algumas vezes até se divertia com isso.

Porém, depois do casamento a brincadeira de sedução se tornou um pouco perigosa por conta da história da “formalidade”. Ele sentiu que não podia mais jogar esse jogo, ou se quisesse continuar jogando, teria que assumir uma postura mais aberta. Teria que revelar seus sentimentos. Agora, como fazer isso? Como falar que está afim sem parecer mal-intencionado devido a “formalidade”?   

Yaman Kirimli nunca teve que se conter. Nunca teve que ser delicado. Nunca teve que se reprimir. Sempre seus desejos eram atendidos. Ele conseguia o que queria, vestia sua roupa e ia embora. Agora, ele esbarra numa situação nova e assustadora. Ele se apaixonou perdidamente por uma mulher que ele tem um medo horroroso de machucar. Por incrível que pareça, essa foi a mudança extraordinária desse homem.

Essa lua de mel vai servir demais. Estou pronta para rir desses dois bestas.

De um mafioso cruel que não pensou duas vezes em causar o terror na vida da tia do sobrinho, para um homem que agora não consegue sequer tocar nela por medo de ser malvisto por conta da “formalidade”. O amor tem dessas coisas de fazer a gente virar do avesso. Ser aquilo que nunca pensamos um dia ser.

Nosso cacique recuou naquela noite por covardia? Sim. Por não ter entendido que ela havia aceitado “seu destino” naquela noite? Também. Porém, ele tomou essa decisão, pensando muito mais em Seher do que em si. Ele havia dito com todas as letras que era um casamento formal. Passou a ela a confiança de que não iria obrigá-la a nada, entendem?

Talvez ele pensou “Ah, calma lá. Não vai ser tão difícil assim. Eu vou saber me conter. Eu não sou um selvagem. ” Eis que os dias antes do casamento mexeram com aquela parte do cérebro dele que faz as pessoas fanficarem cenas impróprias à luz do dia. Yaman começou a sentir por Seher um desejo maior do que ele era capaz de reprimir.

Tem uma coisa que eu adoro em histórias de amor que é justamente isso de “pele a pele”. Todas as vezes que eles se tocavam era como se houvesse uma explosão. Isso é o desejo manifestando-se sem o menor pudor, energizando partes do corpo de ambos que eles jamais poderiam sonhar.

Ai, Yaman, o senhor chega assim do nada sem avisar, nem a Seher e a gente aguenta. Amigo, vai com calma.

Apesar de tudo isso estar acontecendo, Yaman pensou com a cabeça certa naquela noite. Não avançou o sinal pelo bem de Seher, porque havia prometido e não falharia com sua palavra. Era um casamento formal. Ele a amava? Sim e a desejava como mulher também. Mas essa bendita palavra estava entre eles como um fantasma e tinha, ainda tem, um poder de influência bem grande.

Depois do casamento, da primeira noite em que Yaman acordou ao lado de Seher. A gente percebe que ele fica feliz. Yaman e Seher se contentam com o pouco, sem saber que o muito está logo ali abrindo a porta, como na cena do banheiro. Os dois com a mão na maçaneta numa espera infinita pelo outro “tomar a iniciativa”. A lição que levaremos dessa subtrama, certamente será que alguém terá que dar o braço a torcer.

No caso, quem deve fazer isso é Yaman, mesmo que eu não tenha gostado dele ter recuado na noite de núpcias, eu entendo os motivos que o levaram a ir para o sofá. Por que eu estou insistindo nele? Porque a responsabilidade cultural, convencional está só sobre ele.

Quem mudou da água para o vinho? Quem se sentou na praia e disse que Seher havia transformado a vida dele? Quem propôs casamento? Quem sempre foi para o beijo? Quem disse “vamos sair de lua de mel”?

Tia Nadire avisou Seher que Yaman a qualquer momento diria que está apaixonado e quando ele fizesse isso ela não deveria fugir. Porque é obvio que Seher correria para as montanhas assustada se não o amasse. Mas como o ama, ela vai ficar e vai ouvir ele se declarar porque seu coração também sabe que isso vai acontecer. Yaman precisa dizer essas palavras porque por muitos meses Seher só ouviu grosserias dele.

“Não diga que você não tem certeza quando ele se abrir para você. Abra seu coração, minha filha. Não há vergonha nisso.” Episódio 122

Yaman confessar que a ama é como um triunfo do bem contra o mal. Vejam como é dele e somente dele esse momento de declaração! Yaman dizendo que a ama permitirá a Seher, talvez, não dizer o mesmo logo de primeira. Mas finalmente ficar aliviada de que não está amando sozinha, que não está louca sentindo-se quente perto dele. Não é imaginação os olhares atrevidos dele e que tia Nadire realmente estava certa.

Ele só precisa se permitir. Aceitar que não é o mais forte dos homens e que nesse assunto de amor ele é um completo novato. Admitir sua insegurança e medo já é um passo para superá-los. Eu adoro que o Yaman ele quer ser tudo que ele vê os casais apaixonados fazendo, como colocar a scarf no pescoço da Seher, a foto de wallpaper no celular. Andar de mãos dadas na calçada, levar para jantar ou se sentar na areia observando o mar.

“Ninguém pode falar assim sobre a esposa de Yaman Kirimli. Quem ousar, pagará por isso”. Episódio 122

Yaman quer dar o seu melhor para sua esposa, quer que ela se sinta amada, mas a verdade é que se reprime, se esconde por trás de desculpas esfarrapadas. E não consegue passar veracidade em seus atos. O coração sabe as intenções do outro, mas a racionalidade grita a bendita palavra “formalidade”.

            Sair de lua de mel, a sós, como um casal de verdade faria. É o tipo de coisa que pode deixá-los mais confortáveis. Um ambiente romântico ajuda a deixar as pessoas no clima e quem sabe não é isso mesmo o que eles precisam. Um lugar como seu ninho de amor. Não estamos falando aqui de um casal moderno que se pega nos cantos de uma boate escura.

            Ela não sabe o que esperar de um momento íntimo com Yaman. Ela pode ter noção, mas não sabe como é. Yaman pode saber o que tem que fazer do começo ao fim, mas não como dar o primeiro passo. Ele não quer que ela se apavore com o seu jeitão, que eu já disse que não deve sumir, porque ela vai adorar isso depois. Só que nesse começo é preciso ser mais paciente.

            Yaman ainda não encontrou o tom da sua música. Ainda não conseguiu deixá-la tranquila. Ele precisa que ela confie nele nesse aspecto específico. Agora, deixa eu puxar sardinha para a minha área literária. Não vou falar aqui de “primeira vez” real, vou falar das fictícias, idealizadas, escritas de modo a causar impacto em quem está lendo ou vendo. Qualquer primeira vez em história é muito melhor descrita do que na realidade.

            Você já leu aqueles livros chamados de “banca de revista”? Você é idosa assim como eu para lembrar desses clássicos que a gente comprava aos montes? Pois bem, eles por possuírem, geralmente, essa levada mais quente em suas tramas, são o perfeito banco de dados informativo para “vários tipos de primeira vez”. Eu achava super engraçado como todas, ou quase todas as protagonistas dessas histórias, explodiam de desejo pelos seus parceiros viris, corpulentos e gatos.

À vezes, se escondiam por trás de “alguma” formalidade e assim viviam nesse jogo excitante de gato e rato. Até que finalmente eles se entregavam ao amor. Então, aqui temos o pulo do gato para entender essa trama que eu vou chamar de “lua de mel SehYam”. Em quase todas essas histórias havia entre o casal a necessidade de confiança, principalmente da mulher para com o homem. Já que nos romances mais clássicos a protagonista era virgem.

Esse quarto é pequeno demais para o tamanho da tensão sexual reprimida desses dois. É isso.

 É mais ou menos assim o romance de Seher e Yaman em Emanet. Ele é o cara forte, meio rude e que não sabe como se portar muito bem com uma garota. Sem deixá-la levemente constrangida, não com ele, mas com o que sente quando está perto dele. Seher fica a flor da pele, é como se ela, não tivesse mais controle nenhum do seu corpo.

A mente vive pipocando com mil ideias românticas e agora que vivem no mesmo quarto essa sensação aumentou. Por que acham que ela foi atrás dele naquela noite fria? Para dar um chazinho quente para o coitado do rapaz que está atirando flechas adoidado?

Ela sentiu falta dele no quarto. Não tem nem três dias de casamento direito e ela, que só dormiu uma noite ao lado dele, já sente falta do marido. Isso é o pacote inteiro do amor. Paixão, desejo, carinho, respeito e confiança. Aliás, esta última já existe entre eles, mas precisa ser posta em prática na lua de mel.

“Você precisa se acostumar a ser nós agora. Temos que nos acostumar.” Episódio 125

Se Seher confia inteiramente em Yaman, então, quando ele disser que a ama e quer que o casamento seja de verdade por causa disso. Ela fará o que tia Nadire disse “Não diga que você não tem certeza quando ele se abrir para você. Abra seu coração, filha. Não há vergonha nisso.”

No momento em que ambos confessarem esse sentimento. O resto, por mais assustador que possa parecer no começo, não será nada, absolutamente nada tão temível assim. Eles esquecerão o mundo à sua volta. Todas as desgraças que passaram e se concentrarão um no outro.

Então, Seher descobrirá nos braços daquele homem todos os prazeres ocultos do amor e Yaman saberá o que é, de fato, fazer amor com uma mulher que ele ama. Agora veja, baseado nisso que foi dito anteriormente, eu estou super tranquila com o que está acontecendo na trama. Há motivos para ficarmos bravos com eles por tamanha lerdeza? Sim, porque faz parte da experiência de fã. A gente quer eles felizes logo.

É sempre bom ter em mente que essa é uma trama conservadora em muitos sentidos, até no modo clássico da construção do romance. É uma dizi diária que chegou na trama mais esperada por todos nós. Porque eu não sei vocês, o motivo que me fez assistir Emanet foi o que aconteceu nessas últimas quatro semanas.

Eu queria ver como a autora iria resgatar Yaman das profundezas e transformá-lo nesse pedaço de mal caminho que Seher agora chama de “meu esposo”. Veja como valeu a pena esperar. Ele tem uma das mais bonitas e plausíveis redenções que eu já vi.

Então, apesar de dar vontade de socar a cara dele por ser uma tartaruga, eu também me compadeço por conta de toda a jornada. Ele está nervoso e ela também. Normal. Isso vai passar. Eles vão se acostumar um ao outro. Vão estabelecer uma rotina de amorzinho que vai deixar o público de cara no chão, vide Yemin na segunda temporada. Quem viu sabe o que estou dizendo.

As definições de “subindo pelas paredes” foram atualizadas com sucesso

Vai ser divertido porque a Seher é uma mulher muito carinhosa e Yaman um pouco retraído. Isso vai ser interessante de ver. Essa semana foi um chá e uma maçã. Semana que vem pode ser outra coisa e quanto mais ela demonstrar o que sente, mais caidinho ele ficará por ela.

Bom, eu já prevejo meus surtos. Espero que Yusuf não queira atrapalhar os dois. Pelo amor de Deus, Yusuf! Fique no seu quarto.

Lua de Mel de Seher e Yaman

Como eu disse, estamos na subtrama da lua de mel. Quero também deixar claro o meu ponto de vista, antes de começar a destrinchar ela. Eu não acredito em nenhum fim trágico dessa lua de mel, mas acredito que para haver uma grande queda é preciso estar muito alto.

O lugar mais alto em que Seher e Yaman podem estar é justamente no ápice de seu amor. A ideia dessa subtrama, se eu não estiver enganada, é que os dois possam sim provar do melhor que o amor pode dar a eles. Ou seja, eles irão desfrutar de uma vida de casados completa. Com direito a noites de amor, beijos furtivos, momentos fofos e mais uma dezena de cenas de tensão.

Quando o dossiê nos assombrou o juízo e depois desapareceu misteriosamente para que todas nós pudéssemos curtir o casamento de Seher e Yaman. Eu fiquei genuinamente surpresa e comemorei isso porque, escritor sente vibe de escritor. Aquela reviravolta foi do tipo masterclass, que pega até o mais inteligente telespectador de calça curta.

A reviravolta mais chocante da dizi. Quem concorda respira!

Ninguém esperava aquilo. Assim como nenhum de nós imaginava que o casamento de formalidade evoluiria para um casamento de verdade em tão pouco tempo. Ainda não aconteceu, mas está se encaminhando para isso. Então, podemos levantar nossas anteninhas de vinil e pensar “É muita coisa boa acontecendo. Tem algo errado.”

O algo errado foi a descoberta de quem encontrou o dossiê. Ziya foi a pessoa a quem devemos o nosso casamento perfeito e sem preocupações. À Ziya devemos o tombo das cobras. A Ziya também devemos o nosso tombo de mais tarde. Então, vamos nos preocupar com o dia de amanhã? Se você quiser, pode ficar, eu vou curtir a lua de mel do meu casal.

Veja, essa semana dos episódio 126 ao 130 pode nos dar a noção do que irá acontecer com esse tal de dossiê. Afinal, só descobrimos que foi o Ziya, nós não sabemos onde ele enfiou esse negócio. Também não sabemos como ele se acalmou depois de descobrir a verdade e porque não contou isso à esposa. Então, podemos chegar a três conclusões.

Se ele não desprezou Seher no dia do casamento, nem nos dias que se seguiram a esse. Então, ele, provavelmente, não acreditou de todo nesse dossiê. Ou, talvez, tenha optado por esconder essa triste verdade pela felicidade do irmão que realmente amava sua esposa. Afinal de contas, ele também não amava a dele e ela não tinha matado a irmã de Seher?

A terceira, é a que eu mais acredito, Ziya escondeu o dossiê em algum lugar porque sua mente não consegue associar a mulher das fotos e da carta, com a mulher que ele conheceu na mansão. Então, há um conflito dentro dele sobre a veracidade daquilo. Ziya é uma pessoa muito inocente, mas não quer dizer que seja burro. Ele foi muito inteligente em colocar em dúvida aquelas informações. Se tivesse acreditado, teria temido por Yaman e mostrado, quem sabe para esposa, já que é a pessoa em quem mais confia depois do irmão.

A pergunta que me faço é onde ele escondeu isso? A mansão Kirimli é enorme e Ziya passa quase todo o tempo dele no jardim ou caminhando pela propriedade. Eu acredito que Ziya é um personagem coringa dentro da história. Ou seja, ele é aquele que irá complementar alguma trama mais lá na frente. Ele sabe sobre Ikbal e o que ela fez, ele sabe do dossiê, ele está metido nos dois grandes maiores segredos da série e ele só faz cuidar das flores.

ICONE!

Dito isto tudo sobre o dossiê, voltemos a lua de mel, porque Ziya ser o personagem que possui o cavalo de troia de nosso casal, não quer dizer que ele irá usá-lo agora. Esta é apenas uma movimentação da autora para nos lembrar que há um demônio em forma de dossiê rondando Seher e Yaman. É a indicação de que o dossiê não foi abduzido por ETs, mas está nas mãos de Ziya. A pessoa que ele mais confia. Imagina o estrago que seria se o dossiê chegasse à Yaman pelas mãos do irmão? Nossa!

Eu sou uma fã do caos dentro de histórias, não na vida real eu sou aversa a isso. Por isso, vou advogar uma causa com cada uma das minhas leitoras que dedicam alguns minutos de seu dia para ler minha resenha. Não tem caso, pensar no dossiê quando Yaman e Seher estão descobrindo o amor BEM DIANTE DOS NOSSOS OLHOS. Sabe quantas dizis podemos ver algo assim acontecendo?

A Seher revelando seus sentimentos para nós (público) foi uma das coisas mais legais. Quer dizer que ela já acostumou com a ideia de ser casada com esse macho? Hum, interessante.

Quem acompanha Sen Çal Kapimi, uma história de amor com veia cômica-dramática, vai entender o que eu vou dizer. Não houve sequer o casamento, no lugar aconteceu uma tragédia. O casal se desenvolve de forma belíssima por treze episódios, em dois eles namoram, para depois viverem uma longa separação.

Seher e Yaman enfrentaram o inferno juntos. Vimos eles se odiando, ela lutando bravamente contra um homem de coração duro e escuro. Ele a machucou, trancafiou, ameaçou e fez tudo o que estava ao seu alcance para fazê-la desistir de Yusuf. Lá pelo meio da dizi, Yaman deu sua vida por ela, humilhou-se perante um inimigo para salvá-la. Cavou uma cova com as mãos para resgatá-la. Ele pode até hoje não ter dito “me perdoe, pelo inferno que causei em sua vida no começo.”

Mas ele provou com seu próprio corpo em sacrifício que, palavras são vãs quando comparadas a atitudes. Ele ainda não disse o nome dela, não disse “eu te amo”. Mas todo santo dia que Deus dá, ele está mimando sua esposa, mostrando o quanto ela é importante para ele. Yaman não consegue pronunciar o que sente ainda porque aprendeu a falar com Seher. Aprendeu a amar com ela. Aprendeu a sorrir com ela. Aprendeu com ela que a vida era possível sem a escuridão.

Ai, quando esses olhos se encararem com amor, a gente vai ter um troço tão grande. Mal posso esperar.

Yaman precisa dizer que a ama? Sim, porque é tudo que ela quer ouvir e merece ouvir. A prova é a reação de Seher quando saem de lua de mel. Quando é apresentada a essa ideia fica nervosa e rejeita, mas depois adora. Tanto que fica claro como a viagem fez bem a ela e a Yaman. Ainda no caminho, Seher já se mostrava de bom humor. Quando chegaram ao hotel e ela viu o quarto enfeitado com flores, seu coração saltou de emoção.

Essa cena me surpreendeu. Ela está muito de boa com essa ideia de lua de mel. Vamos, Yaman se acalme também e aproveite o tempo com sua esposinha. É TUDO QUE EU TE PEÇO, HOMEM.

Apesar de estar apreensiva porque os dois teriam que dividir o mesmo pequeno espaço. Ela, de alguma forma, está satisfeita com essa possibilidade. Vide a cena em que a camisa dela prende no zíper e Yaman como um marido solicito chega sem avisar para dar uma ajuda e quase mata a menina do coração. Eles estão ansiosos porque podem não ter dito, ABSOLUTAMENTE NADA, mas sabem.

SIM, ELES SABEM O QUE TEM QUE FAZER NESSE HOTEL.

Essa trama não será destruída episódio que vem, mas trabalhada durante a semana que virá. Seher e Yaman terão momentos lindos juntos nessa lua de mel, prepare seu coração. Estou falando isso para mim também, porque eu estou surpresa com a postura de Seher no fim do 125. Ela nunca me enganou.

Nossa Princesa realmente está animada para saber o que acontece quando a porta se fecha. Ora, quem diria, não é mesmo? Anota aí, essa garota vai tocar o terror na vida desse homem… Yaman vai querer odiá-la quando o dossiê socar a cara dele com aquelas mentiras, mas não vai conseguir. Ele não vai conseguir dar meia volta pela estrada do amor, como diria Babá Arif.

Yaman escute os conselhos do babá Arif e se aprume logo, meu rapaz.

Algumas pessoas podem pensar que ele será o ogro de novo, que pegará suas armas, ficará emburrado e gritará com Seher. Mas esquecem que não tem como voltar atrás quando se usa a tal camisa de fogo chamada “amor”. Você vai por esse caminho e não sabe como voltar.

Yaman tentará odiá-la Seher, talvez a despreze por algum tempo, mas não resistirá a si mesmo. Porque as lembranças do que é o amor estarão vivas dentro dele e não tem como ter lembranças de coisas que não se viveram. Então, vai ter a tal lua de mel, minhas queridas, para que tudo que estão vivendo agora pese mais forte na balança quando os temidos dias maus chegarem.

Entende, porque não vale a pena surtar pelo dossiê, como também não valeu a pena eu gastar metade desse tópico intitulado “Lua de Mel de Seher e Yaman” falando do dossiê? A cena do dossiê foi curta demais para tanto estardalhaço emocional. Viva o momento, é a dica que eu dou a cada uma de vocês.

Deixe-se levar por cada período da história. Permita-se sentir a felicidade de uma trama tranquila depois de tantas complicadas e assustadoras. Quando estamos escrevendo algo esperamos que quem está lendo mergulhe nas nossas palavras. Se esqueça do mundo lá fora e se prenda no mundo que inventamos.

“Cada nova jornada que alguém começa, o deixa tão assustado quanto feliz. Mas já saímos dessa estrada. Não tenha mais medo. Nossa estrada é longa, temos um longo caminho a percorrer juntos.” Episódio 125

 Então, aventure-se. A história está sendo contada de uma maneira muito boa e que está valendo a dedicação dos atores, autores e equipe em geral. Está valendo esses 125 capítulos, as 7,500 horas das nossas vidas e as dezenas de resenhas que escrevi. Até aqui, sigo impressionada com essa dizi que eu não dei nada, mas veja como o mundo não gira, capota.

Estou na expectativa desse halvet e se acontecer nessa semana. No próximo sábado eu trago aqui uma fanfic de como tudo aconteceu depois que a porta se fechou na nossa cara.   

Beijos,

Até mais!

Agradecimentos:

Emanetes_br

PortalEmanetBrasil

MturcosBR

CineTurquiaBR

ATB

9 comentários em “Emanet – Resenha – Episódios 121 ao 125

  1. Que lindo….. pura verdade
    ” Yaman não consegue pronunciar o que sente ainda porque aprendeu a falar com Seher. Aprendeu a amar com ela. Aprendeu a sorrir com ela. Aprendeu com ela que a vida era possível sem a escuridão “.

    Parabéns…..

    De uma grande fa de carteirinha
    Dulcimeia Hamu

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  2. Eu fico besta que para ler um texto de duas páginas faculdade eu falto chorar, mas poderia ficar horas lendo as resenhas do blog! hahahaha Muito obrigada por mais uma resenha excelente!

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  3. Arrasou viagei nessa resenha, abriu totalmente a minha mente viagei com os personagens, conhecer cada um foi maravilhoso o enredo da série emanete me encantou. Quando comecei a ler achei que não ia até o final mais cada parágrafo que lia eu mergulhava mais na leitura lindo de mais, obrigada por me proporcionar um momento de encanto e de viajar na leitura amei❤️👏👏👏👏👏

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  4. Emocionadissima!!! Suas palavras descrevem bem o que todas queremos kkkkkk,ahh esse tal dossiê, parabéns amooo suas resenhas dá um alívio dps que leio, saber que não sou a única que torcemos por eles, lá desde do início quando Yaman entrou na casa dela e eles se olharam ali nasceu o que vemos agora!!!

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  5. Hello! As always, I loved reading your review of the week. I share your opinion on all the points raised. I had also seen the outfit chosen by Seher for their first night as an “invitation” or more precisely as an affirmation that she was ready to respond to what was expected of her. Even though a (naughty) part of me was a little disappointed that Yaman didn’t seize the opportunity, I find it better this way and I admit the wait was necessary for the events to unfold slowly and in detail.
    I personally was not irritated by Seher’s elusive behavior, I saw that most of the fandom did not miss an opportunity to insult her, it is quite unfair I think. Like you said, both Yaman and Seher had their “coward” moments but they had their very understandable reasons (different but leading to the same result).
    I was surprised Ziya was the one to find the folder. That was a twist! I think he is deeply conflicted about Seher and made a choice. He saved Yaman’s peace. The day before the wedding Ziya told Yaman “Seher saved you from your darkness, I am sorry I couldn’t”. I think he was happy to finally protect his little brother, the one who had to assume the “Big brother / father” role…
    I don’t know how this folder will emerge, my guess is that Ikbal will find it (she may have found it already, when Ziya asked her to look for his tracksuit in last episode…).
    I hope Yaman won’t beleive any of it (I wrote a comment under an other of you reviews to explain why). He might get angry that Seher didn’t tell him about Selim assaulting her, but I really hope he will understand someone (Zuhal?) is obviously trying to slander Seher…
    I loved that you reassured us about this honeymoon, I really want them to share sweet moments afar from the toxic mansion, they need it!
    I can’t wait to read your fanfiction! Taking an intrusive look to what is happening behind that closed door is every fan’s dream 🙂
    Thank you again!

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  6. Que bela resenha… parabéns….mas os últimos episódios me fez ficar enlouquecida com essa autora …qto sofrimento, assisto e não vejo brecha em mudanças positivas, e a protagonista sofrendo horrores, onde está o amor dessa autora pelo amor!! Fico me perguntando se é uma série…uma novela…qts capítulos ainda .. já pensaram se ainda tivermos mais cem episódios pela frente?!! Aí haja sofrimento pra manter esses episódios, creio que poderia dar um rumo na solução dos dois, um tempo nesse sofrimento e focar em outros suspenses da trama, por exemplo, quem matou a irmã de Seher….o comissário é irmão do Yaman afinal? …. só ideias aqui… Abraços…amei sua resenha, ficarei na esperança da próxima amenizar meu coração 💓

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    1. Obrigada pelos seus elogios, Rosangela! Amiga, assim, essa história não terá um fim tão próximo. Portanto, ela terá que continuar com momentos de paz, de medo pelo que pode acontecer ( como no caso da doença de yusuf), haverá momentos de paz, de amor e guerra. A história é por períodos. Quando a paz vier, teremos momentos fofos, mas virão outras atribulações. É um drama e se não tiver complicações não se torna uma história empolgante, sabe? Eu acredito nisso, mas compreendo que vocÊ queira ver o felizes para sempre. Eu também! Quero esses pequenos se pegando logo! Sou agoniada! haahahahhahah

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