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Sen Çal Kapimi – O Grande Final

Olá,

São 3h da manhã. Eu abri o word ainda com lágrimas nos olhos e decidi começar a escrever a resenha final de Sen Çal Kapimi. Eu poderia ter usado aquela velha técnica que eu já mencionei várias vezes aqui. A de adivinhar o que vai acontecer e escrever com antecedência boa parte do texto.

Mas eu estou aqui, começando essa resenha sem nem mesmo introdução. Aquela de sempre que é divertida, resumindo o que você irá ler com uma chamada interativa “vamos lá”. Vamos para onde? A história parou de ser contada. Então, sem introduções. Encare esse texto como uma carta não de escritora somente, mas de uma fã. Uma carta bem longa.

Foram 52 episódios ao longo de mais de um ano. Algumas semanas atrás, quando ainda estávamos nos quarenta e poucos episódios. Eu brincava dizendo “Que bom! Vai acabar!”. Eu até, no auge da minha aparente frieza, disse “Quando terminar vou dar graças a Deus”. Foram apenas arroubos, minhas caras.

isso aqui é muito profético. Eu acredito! Berguzar e Halit estão ai que não me deixam mentir.

No fundo eu sempre soube que sentiria falta. Eu sou partidária de histórias que terminam. Eu não gosto de séries longas. Tem coisa que é melhor se for contada em dez capítulos, que em vinte. Ainda, porém, que não seja o meu perfil series longas. Eu assisto Emanet, uma série de 205 episódios e contando. A gente estabelece nossas preferencias, mas somos seres mutáveis. Há sempre uma exceção.

Eu pensei muito em ver o episódio ao vivo, já que o primeiro eu assisti ao vivo. Mas depois eu senti um desassossego na alma. Eu falei comigo que era melhor eu ver de madrugada porque seria só eu, o último episódio e meu sentimento de despedida. Realmente foi a melhor decisão que tomei.

Para isso eu passei o dia inteiro longe das redes sociais. O dia inteiro sumida para não ver spoilers. Mas meus pensamentos estavam na série e em como diacho eu iria resenhar o último episódio. Como eu ia comentá-lo? Sabe a hora que eu vi as minhas redes sociais?

Às 3h da manhã e descobri que o fandom havia conseguido bater a meta de oito milhões de tweets. Ou seja, desbancaram a famosíssima Game Of Thrones. Agora, uma série turca está no mapa do entretenimento mundial porque tem um dos fandoms mais engajados de todas as dizis, agora também de todas as séries mundiais.

“O que eu mais amei em SÇK foi que a história de Eda e Serkan se misturou com a história de Hande e Kerem e ambas são lindas! Amei assistir o amor florescer ali, literalmente!” comentário da @drigentile

No twitter, não tem série mais comentada do que ela. Odiada, amada, imperfeita e complicada. Apesar disso Sen Çal Kapimi chegou ao seu episódio final. Depois de ter visto o episódio eu corri para me atualizar do mundo das batedoras de porta.

O Seyfi só me fez chorar nesse episódio dizendo que ia se aposentar para aparecer anos depois cuidando dos filhos de Edser.

Vi as fotos, os vídeos, os comentários dos atores e meu coração que terminou o episódio tão triste se alegrou. Você pode me perguntar, por que eu escolhi assistir o episódio sem saber nada dele? A resposta é simples: Ritual de Despedida. Sen Çal Kapimi é a segunda série que eu faço isso.

A primeira foi Downton Abbey. No seu último episódio, eu me desconectei do mundo inteiro. Me tranquei no quarto e assisti. Eu chorei tanto, tanto que cheguei a soluçar. E pensei que era a experiência mais extraordinária da vida. Você sente tudo numa intensidade absurda e consegue se despedir de modo muito mais fácil, de algo que esteve contigo por muito tempo.

Hoje em dia vivemos numa época altamente conectada. As pessoas assistiram um episódio de duas e conseguiram a façanha de ter oito milhões de tweets numa hashtag. Enquanto comentamos através do twitter o episódio, digo isso por mim que sou viciada nisso, a gente perde muita coisa do que estamos vendo. Porque são várias ações ao mesmo tempo.

Ver, sentir e comentar. Ver, sentir e comentar. Mas eu sou velha. Das antigas mesmo. Eu me despedi de Sen Çal Kapimi sozinha no meu quarto de madrugada. Eu ri da Eda ameaçando de morte todo mundo. Chorei com o Seyfi dizendo que ia se aposentar. Eu dei um berro quando a Melo se separou do Burak porque não está apaixonada por ele. Até levei uma bronca porque fiz escândalo de madrugada.

Mas menina, eu estava muito feliz que a Melo não ficou com o cara que a tratou como segunda opção. Cacildes, a Melo merece um amor igual ao da Eda. Arrebatador. De tirar o fôlego. Ela merece alguém que a viu primeiro, que a amou primeiro. Ela merece amar alguém loucamente. Ela merece. Eu não tenho pena nenhuma do Burak. Ele é muito legal, mas não dá. Ele é chato, não dá aquela sensação de que ele irá lutar por você.

“A simbologia e a delicadeza! Desde as coisas simples como o anel de flor, a caneca, até a história de Apollo, a relação com O Pequeno Príncipe. Nada do que é colocado é apenas por acaso, tem significado, desenvolve e engrandece a história de amor dos dois” Comentário de @sv_lais

Mil vezes o dr. Hakan decidido, que além de tirar o anel de outro do estomago da Melo, ainda foi logo dizendo que a conhecia. Que já tinha ido no café dela umas quantas vezes. Ou seja, foi só para ver ela porque tinha se interessado. Porque tinha visto o que Burak não viu, apesar de tanto anos junto dela. Melo encontrou um cara que estava encantado por ela em segredo e que NUNCA se aproximou porque sabia que ela tinha alguém.

O casal mais feliz de Sen Çal Kapimi

MAS O DESTINO uniu os dois de alguma maneira. Ninguém precisa nos mostrar nada, Melo e Dr. Hakan foram felizes para sempre. Se com a Eda foram as algemas de Selin. Com a Melo foi o anel de Burak. Curioso e divertido, não é? Todos os grandes amores de nossa vida não vêm de uma maneira menos do que especial. Não tem nada de errado em querer viver um grande amor, em querer isso para nossa vida.

Não é mesmo, tia Ayfer? No dia que Alp veio ao mundo, parece que o cosmos se alinhou. Até a chata tia Ayfer encontrou um cara – um Cenk bomzinho – suficientemente teimoso para se apaixonar por ela. Tudo bem, que ele já começou atropelando a pobre da mulher, mas ninguém é perfeito. Para o tanto de bolsada que ele levou na cara, por tantos meses sendo atazanado pelo Serkan. O dr. Cenk irá com toda a certeza aguentar a Ayfer. Ela achou o chinelinho pro pé descalço dela se encaixar.

Fiquei levemente enciumada com Engin e Piril. Passaram quase toda a dizi casados. Ninguém os separou. Nem mesmo o pai de Piril que era o próprio Don Corleone turco. Nem mesmo as ciumeiras doidas da Piril, nem suas extensivas horas de trabalho. Nem as loucuras do Engin. Nada foi capaz de separar aqueles dois. Nada. Edser, olha para eles e aprendam. Devia ter shippado Engin e Piril desde o começo. Focado neles. Eu sofreria bem menos.

Por falar em sofrer, posso abrir meu coração de escritora para vocês? Sen Çal Kapimi me fez sofrer muito. Eu resenhei todos os episódios menos um, que foi o episódio 36. Até hoje não sinto vontade de comentá-lo de forma escrita porque foi uma semana que eu quase desisti de continuar vendo essa série. Acho que muita gente durante o período da falta de memória pensou o mesmo.

Mas, eu não via somente o episódio de duas horas. Eu acrescentava a esse número mais cinco ou seis horas de escrita e revisão de texto. Edição para postagem no blog e no instagram. O trabalho sempre foi muito grande e feito com muito amor. Então, tive essa semana de surto. Disse que não ia mais resenhar, mas que bom que foi apenas um surto. Tomei meu remedinho da Aydan e voltei a mim.

“Foi minha primeira dizi ❤️ as trocas de olhares, a química perfeita de Eda e Serkan ou melhor, Hande e Kerem 😍 o elenco maravilhoso, impossível não se apaixonar por SÇK. Até nos momentos que assisti na força do ódio, esperando a reviravolta ❤️” comentário de @saviana.abreu

Ainda bem, porque eu nunca me perdoaria se não tivesse terminado de ver essa dizi. Sen Çal Kapimi veio até mim num ano muito difícil. Não só a mim, creio que a você também. Nunca me canso de elogiar a coragem, o compromisso e responsabilidade de todos os atores, pessoas da produção e toda a equipe por trás dessa dizi. Eles trabalharam no período pandêmico para entreter um mundo que chorava.

O amor pode ser vivido em todas as idades!

Eu em lockdown na minha casa com o notebook ligado na Fox Turquia para assistir uma série em turco. Quem poderia imaginar um cenário assim? Tem gente que veio ao mundo das dizis por meio de Sen Çal Kapimi, não é mesmo?

Os primeiros episódios de Sen Çal Kapimi são impecáveis. Tanto que são os meus favoritos na hora de rever. A leveza deles, a sensação incrível de estar dentro de um livro de romance era o charme desse enredo. Serkan e Eda transcenderam a tela. Se tornaram queridos de um jeito como se fossem realmente pessoas reais.

A mágica da imaginação, da empatia com a história e o apego por ela se manifestam quando os personagens tomam vida. Quando a realidade e o ficcional se mesclam, quando acontece aquele momento em que você olha para as cenas e já não vê os atores, mas os personagens. Em que momento Eda e Serkan se tornaram tão reais para vocês?

Eu digo isso sempre. Para mim o divisor de águas foi o episódio cinco. Não que não tivéssemos cenas boas ou momentos marcantes antes. Mas o impacto daquela cena final ainda me causa arrepios, sabe? Eu lembro quando essa cena passou. Quando a Eda foi atrás dos paparazzis e o Serkan a pegou pela mão, como quem diz “Não fale com eles. Vem comigo. Eu te protejo!”.

Quando o Serkan pegou Eda no colo e a levou para embarcação. Navegando mar afora igualzinho como ela havia imaginado o homem que ela amava fazendo. Eu soube que essa era o tipo de cena que eu nunca esqueceria. Toda história de amor segue alguns clichês, algumas reinventam eles. Sen Çal Kapimi ressignificou essa cena clássica do homem pegando a mulher pela mão e levando-a embora.

Eda sendo impedida de comer. Ela quase matou um nesse episódio de tanta fome!

Ah, Serkan quem diria que isso era apenas o começo da sua cadelice? Em todo o episódio de Antalya, foi como se os personagens tivessem se entranhado em mim. Eu esperei acabar a série para poder dizer isso. O episódio cinco é o melhor de toda a dizi. Não tem como compará-lo de forma alguma.

 Pode ser que para alguém que verá a série depois ele não seja tudo isso, mas para mim que o assistiu ao vivo, a sensação ainda está viva. Aquele final ainda arrepia e emociona, mas não só o final. Todo o episódio é marcante.

Como, por exemplo, a música “who do you love” tocando pela primeira vez na cena da cachoeira. E a minha pele se arrepiando vendo aquele momento tão especial entre Eda e Serkan. Na minha opinião, essa é a canção que mais representa toda Sen Çal Kapimi. Nada contra as outras canções que também são bonitas e foram tocadas ao longo da história.

Porém, você já reparou na letra? “Através do silencio eu consigo ouvir tudo”. Serkan era um homem solitário que ouvia vozes distantes no silêncio de sua vida repleta de objetivos vazios. Todos amavam, menos ele. O loiro não era muito chegado ao conceito de amor, lembra? Uma vida metódica e cheia de regras não aceita com facilidade um sentimento que bagunça tudo.

“Resumindo O que fez eu amar foi Edser mas o amor de Serkan por Eda é lindo demais! Apesar dos erros dele, é uma certeza absoluta desde quando ele colocou o olho nela, ele a amou com todas as suas forças ❤️❤️” comentário de @ozi.santana

As pessoas erravam e riam de suas burradas na mesa de um bar, menos ele que era o poço da perfeição. Serkan não conhecia uma vida, onde seu coração batia descompassado por uma mulher. Ele não sabia o que era um abraço sincero. Uma pessoa barulhenta movendo as coisas da casa dele de lugar. Não, melhor que isso. Movendo a vida dele de lugar.

“Não quero que essas lágrimas ganhem quando você está aqui”. Por causa de Serkan e de sua vida robótica Eda acabou chorando. Não dá para contar aqui quantas vezes, mas foram tantas que eu acredito que Serkan pariu o filho dele como forma de Deus fazer ele pagar por tudo de errado que ele fez com Eda.

Serkan foi grosso, acusou-a de roubo, terminou com ela algum tempo depois de fazer amor pela primeira vez. Serkan perdeu a memória e não acreditou em tudo que disseram para ele sobre a Eda, não acreditou nas palavras dela, nem nas provas que evidenciavam que os dois tinham um relacionamento genuíno.

Ao invés disso, confiou em toda a versão distorcida que Selin contou a ele. Serkan tornou a vida da Eda um inferno depois de se recuperar do câncer, só porque não podia ter filhos e não queria que ela estivesse com um cara que poderia ficar doente de novo.

Serkan é o pacote completo o homem sabe até fazer parto! Te manca!

Paranoico, cheio de complexos e enfermidades mentais. Era assim o homem por quem Eda se apaixonou. Um robô cheio de bugs. Talvez, houvesse muitos outros menos problemáticos para se conviver? Sim, mas nos apaixonamos pelas pessoas mesmo elas não sendo perfeitas.

Todos os defeitos de Serkan reunidos não davam nem 10% do imenso amor que ele sentia pela Eda. Não é preciso que eu recorde dos momentos em que ele deu o nome. Serkan podia ser um cara muito sério, mas com Eda ele sorria igual um idiota. Serkan podia ter um conceito muito elevado de si mesmo, mas por Eda, pela sua filha ele se vestia até de patati patatá.

Por Eda ele deixava de ser muitas coisas, só para fazê-la feliz. Eu gostei que uma das coisas que Serkan aprendeu com Eda foi a pedir perdão. Ele errava, pedia perdão e mudava. De verdade ele mudava. Quem tem um caráter assim? Ao longo de nossa existência vamos errar muito, sabia?

Vamos falir, comprar algo que não devíamos e o nosso nome vai parar no spc. Iremos mentir para alguém que amamos. Falar mal de alguém que odiamos. Na vida ainda iremos tropeçar e cais mil vezes. O segredo de lidar com um destino tão irregular é compreender que cada queda nos ensina alguma coisa.

O homem que mais fez a Eda era o único que vinha a mente quando perguntavam “quem você ama?”. Não havia outro em seu coração. Nem mesmo o tempo de cinco anos foi capaz de apagar o amor por ele. Magoada sim, apaixonada também. Eternamente apaixonada. Conscientemente amava um homem que ela iria chamar de filha da P* quando ele fizesse algo que ela não gostava.

Sim, porque me perdoem queridas, mas a Eda tem cara que fala muito palavrão. Ela ameaçou de morte meio mundo de gente no 52. Eda é boca suja. Então, na hora da raiva ela deve xingar o marido de tudo que é nome. E o Serkan pode deixar uma mulher doida, do lado bom e ruim da coisa.

Sim, porque do mesmo tanto que ele tem o poder de desregular as energias da Eda, levando-a a uma sincope de raiva por causa da fiscalização das gorduras saturadas na geladeira. Ele pode carregá-la no colo, jogar na parede e dizer “ninguém pode te tocar além de mim”.

Então… Serkan é o pacote completo. Os efeitos colaterais de amar um robô e ter dois filhos com ele, são facilmente passiveis de se conviver. Tudo bem, uns estresses de vez em quando, se significar dormir agarrada àquele pedaço de mal caminho. Dizendo em seu ouvido o quanto te ama e você saber, sem sombra de dúvidas, que isso é verdade.

Mesmo que Serkan tenha surtado durante o período da gravidez e a deixado doida junto com ele. Apesar de ficar furiosa com a superproteção de Serkan, Eda não podia dizer que não queria esse homem no fim da noite. Onde já se viu a esposa não querer matar o marido nem que seja umas três vezes na semana? Eda e Serkan são um casal muito real, minha gente.

Quem poderia amar esse homem senão ela? Não tem outra santa que ature um macho desse! Eda tem a personalidade perfeita para amar um cara que é totalmente o oposto dela. Os santos bateram. Os anjos disseram amém. A vida é curiosa. O homem que ela começou a dizi odiando se tornou aquele a quem ela mais amou em sua vida.

Lágrimas descem do meu rosto enquanto escrevo e penso “o que raios vou comentar desse episódio?”. Foi uma comédia romântica raiz. Eda surtando por conta dos hormônios e porque quer comer comida gordurosa e ninguém deixa ela comer. Eda ameaçando de matar o Seyfi e de bater no Kerem foi uma das coisas que mais me fizeram rir.

Se ela fosse presa por realmente matar alguém, ela ia justificar sua prisão para o delegado dizendo isso: “Eu estou grávida, foi por isso que eu matei, seu poliça.” Eda, em sua primeira gestação, viveu tudo de uma maneira muito suave e bonita. Foi lindo. Mas toda mamãe sabe que quando a primeira gravidez vai tudo bem, a segunda você passa um perrengue tão grande que era melhor nem ter nhanhado.

Kemal o sogro dos sonhos.

Mesmo que Eda tenha ficado transtornada por conta da pressão psicológica imposta pelo regime totalitário de Serkan Bolat. Ela ainda conseguia ser suave na nave, que eu não seja a única a ter percebido ela cheia de fogo para cima de seu marido. Serkan virou tomate nas duas insinuações dela. Eda Yildiz, quem te viu quem te vê. #safada

Eu confesso que ri muito assistindo esse episódio, mas também chorei proporcionalmente. Quando o Kemal foi conversar com a Eda e falou para ela relevar a preocupação de todo mundo, porque foi a Eda que uniu todas aquelas pessoas. Dizendo que se hoje eles são uma família é por causa dela.

“A postura da Eda me fascinou…que mulher mais f*da, determinada, independente…tudo que eu queria ser.” Comentário de @laila.padua

Kemal não mentiu. Eda mudou os Bolats. Eda mudou Aydan, a mesma mulher que foi uma carniça com ela no passado. Hoje a ama como uma filha. Como eu chorei com o abraço das duas. Como eu gargalhei com o Serkan não chamando a Ayfer de “querida tia”. Eles se tornaram uma grande família, que é também muito ouriçada e brigam por qualquer razão, mas acabam pedindo perdão. Não é?

Eu não sei como mensurar o impacto de tudo que eu vi e senti assistindo o episódio 52. Esse certamente é um episódio que eu verei inúmeras vezes, a cena do parto principalmente. Porque mesmo sendo muito divertida, é também angustiante. Afinal é um parto e Serkan limpou a mão dele com lenço umedecido. Garotoh?

Serkan queria uma junta médica de cinquenta doutores para atender a Eda na hora de dar à luz. A Eda que queria fazer um parto natureba na água ao som de batuques, na segunda contração já estava clamando pela anestesia. Tudo que eles planejaram para que o parto fosse perfeito não aconteceu.

Se tivesse dado certo não seria Sen Çal Kapimi. Quando algo que Eda e Serkan planejaram deu certo? Nunca, gente. O neném veio na hora que quis, porque tem personalidade forte igual a da mãe. Serkan que lute. Nasceu no meio do mato, pelas mãos do próprio pai.

Eu sou uma pessoa que nasceu de parto normal. Minha mãe me teve na casa de uma parteira. Minha mãe era nova e inexperiente, mas graças a Deus a senhora parteira, Dona Isabel, não. Ela era muito experiente e conseguiu me trazer ao mundo. Mas me fazer sair do ventre da minha mãe, talvez tenha sido a parte mais complicada? Sim. Mas me fazer respirar foi também muito difícil.

Nasci quase morta. A Dona Isabel chamou as pessoas que estavam na casa e elas começaram a bater panelas e fazer muito barulho. Eu tinha que acordar. Levei alguns tapinhas no bumbum enquanto meus ouvidos foram invadidos por aqueles sons assustadores. Meus pulmões sentiram o impacto do oxigênio e eu berrei para o mundo: CHEGUEI! CADÊ A FESTA?

Um parto normal sem a assistência adequada é muito perigoso para a mamãe e para o bebê. Serkan com certeza leu isso em algum lugar depois que Eda decidiu parir Alp numa banheira. Ele deve ter estudado tudo, como se fosse ele que tivesse que trazer o filho ao mundo. Serkan não sabia que seria exatamente assim. Parece até coisa de Deus, ou como eu gosto de chamar, as premeditações do enredo. Um cara como o Engin não conseguiria ajudar na hora de um parto, mas Serkan que havia se preparado por ser um perfeccionista, sim.

Essa aqui já é a minha cena favorita da temporada. Meu Deus, Hande Erçel e Kerem Bursin!

A cena logo após o nascimento do bebê que o Serkan coloca a criança no colo da Eda. É tão bonita porque realmente parece que a Hande acabou de ter um bebê. Ela está suada, respirando com dificuldade e até a voz está como se estivesse cansada. Minha nossa, que atriz! Eu tive que voltar e ver algumas vezes porque eu não estava aguentando de chorar.

Foi uma cena que deu o tom emocional todinho da reta final. Eda e Serkan no parto do filho e o resto dos personagens todos quebrados no hospital. Rindo como idiotas da voz da Melo que parecia de um velho fumante constipado.

“Sem mais surpresas, sem mais jogos”. Eda e Serkan começaram brincando com o amor e de brincadeira em brincadeira, o amor os enlaçou de tal forma, que isso saiu da tela. Ah, mas você acha que eu não ia falar do casal real da dizi? Pois achou errado. Essa aqui não é uma resenha. É uma carta minha para vocês, lembra? Então, eu vou fofocar.

Eu disse que o episódio de Antalya era um dos meus favoritos. Ele também é o episodio em que eles postaram uma selfie juntos que me fez shippá-los como um casal. Desde esse dia eu nunca duvidei que eles pudessem estar junto. Eu pensava, não pode ser universo, que o senhor vai ver uma oportunidade dessa e não vai conspirar? Eis que parece que isso aconteceu.

Tudo que posso dizer é que, uma vez eu falei com uma amiga – fofocando sobre eles no off porque na época ainda não podia, se é que você me entende – eu disse a ela. Esses dois estão juntos e vão ficar juntos por muito tempo. Eles vão formar uma família. Ela riu. Eu ri. Mas eu acredito muito nesses meus sentimentos intuitivos.

Se for para ser, ninguém nunca poderá impedir. O que está traçado não pode ser apagado. Rimou, mas é a verdade. O que um dia é para ser seu, nunca te será tomado. Podem tentar, mas quem pode contra a força do destino? Eda e Serkan são um exemplo fictício que representa essa lógica. Ainda que o homem rume para outro lado, Deus (os autores), dão um jeito e o trazem de volta ao lugar certo.

Vocês já pararam para fazer uma análise de todas as suas histórias de amor favoritas? Porque se você fizer isso vai ver que todas elas tiveram um “rolê aleatório”. Um período chato. Um momento que você quer fingir que nunca existiu. Aquela separação dolorosa em que você quase cancelou o macho – porque a maioria das separações em histórias de amor acontecem por idiotice do homem.

Enfim, nenhum história de amor sai ilesa do clichê da “viagem na maionese”. Eu, na verdade, acho que se nem tiver isso não tem graça. Na hora que a gente está vendo ou lendo a loucura do autor, a gente fica com raiva. Poxa, poderia ter sido de outro jeito, mas porque escolheram logo esse?

“Tudo me fez amar SÇK !! Até os momentos que assisti na força do ódio 😂😂😂” comentário de @sil_logan

Eu todinha no período da falta de memória. Oh, coisa chata da peste! Eu odiava aquela trama, mas aprendi com ela uma coisa, que vou levar comigo para minha carreira de escritora. Não é a ideia da falta de memória de um personagem que é ruim, mas como ela sempre é usada da mesma maneira.

Eu no periodo do Serkan sem memória pensando em largar sçk toda semana.

Então, quebrei a minha antipatia por essa alternativa dramática de uma história de amor, pensando que, se um dia eu usá-la, então farei isso de um jeito totalmente oposto ao dessa dizi. Nada de o macho querendo ficar com a ex. Ele não lembra, mas vai querer lembrar porque a mulher que seu “eu” de antes amava é incrível.

As incongruências do trama da falta de memória em Sen Çal Kapimi serão para sempre a pior parte dessa dizi, assim como a inserção da trama do “câncer de Serkan” na reta final da dizi, só para elevar o drama do casal. Sim, foi só para causar o furdunço da bubônica, como diria minhas compadres nordestinas.

Quem é escritora sente as vibes intencionais de outros escritores. Parece que a nossa alma criativa paira no mesmo plano energético espiritual transcendental cósmico. A gente sabe as manhas e as manhãs. O sabor das massas e das maças. Por isso eu fique INDIGNADA BRASIL! Eu sei quando estão tentando me enrolar, porque eu também sei fazer isso escrevendo. Então, eu fiquei mordida.

Eu acredito que uma das habilidades essenciais de um escritor, além de ser um observador nato, um coletor de informações, um experimentador de sensações. Para mim o escritor também precisa ser um MacGyver. O cabra que desmantelava bomba com um grampo e papel crepom. Em termos mais regionais, escritor tem que saber fazer gambiarra.

O episódio 39 terminou sem pé nem cabeça. Foi apenas um episódio linguiça. Não teve nada de emocionante que o pudesse caracterizar como episódio final de temporada. Não, ele foi um porre e terminou com um problema. Serkan tinha câncer e uma hora ele ia ter que parar de ficar brincando de viver a vida intensamente. Entrar no hospital e fazer o tratamento.

Eu não quero nem pensar se Sen Çal Kapimi tivesse sido encerrada ali. Eu ia ficar mordida para o resto da minha vida. Eu ia xingar a Turquia até a minha decima quinta geração. Graças a Deus tivemos uma segunda temporada e autora oficial voltando para o roteiro dos episódios. Ela pegou o problema do 39 e aniquilou ele.

“A determinação da Eda me inspira, não baixa a cabeça,fala verdade na cara, foi forte em situações em que se eu te tivesse no lugar dela ficaria devastada, aguentou muita porrada nesse relacionamento, a Eda é minha inspiração ao longo dessa trajetória , a estrutura do amor entre EdSer , por tudo que passamos e por tudo que ganhamos nesse final ❤” comentário de @ alissaheyze_

Consigo imaginar o que se passou com ela, quando sentou-se na frente do computador para escrever o primeiro rascunho. “Cancer Yok. Serkan é a pessoa mais saudável do mundo. De onde saiu essa palhaçada? Não. Eu não irei mexer nesse drama. Eu tenho doze episódios para escrever. Eda e Serkan já passaram muitas coisas, está na hora de resolver todos os problemas. Vou fazer uma passagem de tempo de cinco anos.”

Que cena linda, meu deus!

Gambiarra. O salto de tempo foi uma tentativa, bem sucedida de solucionar um grande problema no enredo. Deu certo. Depois de cinco anos, não tem como. Você realmente muda. Revê conceitos. Reaprende lições antigas. Tratamos disso nas duas resenhas anteriores e como o tempo separado amadureceu Edser.

O último episódio nos mostrou o drama comum de um casal que parece estar junto, não sei, desde sempre? Não que se casaram em poucos meses. Por isso, queridas os cinco anos não separaram Eda e Serkan. Os cinco solucionaram o problema do enredo. Só. Mesmo longe eles ainda se amavam. Ele ainda alimentava no seu quarto de guardados a memória de seu grande amor.

Eda não tinha como esquecer Serkan. Ela tinha uma mini cópia dele que despertava as cinco todas as manhãs. O tempo separado sarou feridas. O tempo separado salvou um enredo que havia se desgastado. O salto de cinco anos deu um novo frescor a dizi e quem entendeu isso, passou por todos esses episódios com suavidade e sem estresse.

“A vida é um presente cheio de surpresas. Está em nossas mãos, decorar esta vida. Eu construí uma vida cheia de flores, livros e amigos.” Episódio 1

A Eda do começo de Sen Çal Kapimi era uma pessoa com sonhos frustrados. Vivendo uma vida que ela não queria. Enquanto ela acordava todos os dias para carregar sacos de adubo, ela pensava em cinquenta formas diferente de matar aquele macho atraente, insensível, desumano e sem coração que seria seu futuro marido, pai de seus dois filhos. Ela só não sabia desse arranjo do universo ainda.

Foi preciso que naquela manhã, Eda fosse à faculdade assistir aquela palestra do mais brilhante arquiteto turco. O enfrentasse na frente de todos e dissesse a ele poucas e boas. Para que o destino de ambos se encontrasse naquela famigerada teia do destino. Como cantaria Skank “Mil acasos me levam a você. No início, no meio ou no final. Me levam a você de um jeito desigual”.

Eda também nos contou uma história. Uma lição. “Três maças caíram do céu. Uma para quem conta. Uma para quem ouve e uma para quem vive” Episódio 52. Será que teremos a sorte de pegar todas as três? Acho que não achamos as três de uma só vez. Elas chegam conforme o tempo vai passando.

No começo a Eda contava sua história de sonho frustrado causada pelo cara que ela odiava. Serkan, por sua vez, aprendeu a ouvir, primeiro a garota que ele amava, depois a ele mesmo e o resto do mundo a sua volta. Ele se tornou uma pessoa mais social. Ele foi muito mais amigo de seus amigos depois que Eda chegou. Um filho melhor para sua mãe depois que Eda entrou em sua vida.

eu vou guardar num potinho o nascimentos do Alpinho!

A família que ele tão secretamente queria. Até o pai que ele tanto quis apareceu em sua vida depois que amor entrou em seu coração. A última maçã, a que parou na mão de quem vive, é a que eles receberam no dia que se deram mais uma chance. Mesmo depois de todas as chances terem sido perdidas.

O jogo tinha chegado aos pênaltis com empate para ambos os lados. Eda e Serkan perderam quando se separaram precipitadamente. Antes de saberem que Deus (a autora) estava guardando o melhor para logo depois da tempestade. Mas ambos pularam do barquinho achando que ele ia naufragar.

Antes de explicar essa lição aprendida com o enredo da segunda temporada de Sen Çal Kapimi. Quero deixar claro o uso da palavra Deus para definir a autora da história. De qualquer história, na verdade. Romances como o dessa dizi são com personagens fictícios, mas dentro de um mundo real, não fantasioso. Então, algumas pessoas acreditam na intervenção de um ser superior que tem o poder de direcionar os nosso passos.

Alguns não acreditam nisso e tudo bem. Eu acredito nessas coisas inexplicáveis da vida. As escolhas que tomamos podem nos aproximar de nosso sonho ou afastá-lo de nós, mas nunca impedi-lo de chegar até nós. O que é nosso, é nosso. Pode pegar o caminho mais longo para chegar até nós, mas vai chegar. Eu acredito que Deus está no comando das coisas na minha vida e no universo.

Quando escrevemos uma história brincamos de calçar o sapato de Deus. Criamos situações que quebram ou constroem um personagem. Inventamos cada coisa para ensinar nossos filhos fictícios que a vida não é como eles pensam que é. Esse caminhar de aprendizado é chamado a jornada do herói.

Se Serkan não tivesse desistido e de algum modo feito Eda desistir. Ele teria acordado um dia com o teste de gravidez na mesa de cabeceira da cama. Aquele receio terrível de que não seria feliz, que era melhor não ter filhos o atingiria, mas logo passaria. A gente sabe que passaria. Serkan tem medo, mas o seu amor por Eda sempre se sobressaiu a tudo.

No episódio em que Serkan descobriu que era pai, ele chegou a dizer que se Eda tivesse contado a ele sobre a gravidez naquela época tão confusa de sua vida. Ele teria dito que ela abortasse. Eda não faria isso e os dois viveriam um impasse. Eu me pergunto, se realmente ele diria isso? Fica aí algo para pensar. Eu quero acreditar que ele se faria de difícil, mas não conseguiria fazer Eda sofrer desse jeito. Afinal, ele a amava.

A lição que tomamos disso é simples: Espere com paciência a reviravolta da vida. O mundo ele não gira, capota. A página sempre é virada. As vezes o que achamos que é certo para nós, ou o caminho mais lógico. Na verdade, não passa de um plano inferior, se comparado ao plano melhor que Deus tem para nós.

Se você esperar com paciência e fé. As coisas vão acontecer. As vezes, as pessoas irão ser contra essa espera. Dirão que é perda de tempo, mas quem acredita sabe que tem alguém lá em cima movendo céus e terra em nosso favor. Não podemos meter os pés pelas mãos. Quem faz isso pode cair em grandes enrascadas e sofrer sem necessidade nenhuma.

Serkan passou anos sem saber que era pai. Um dos maiores motivos que o levou a se separar da Eda era o fato de que ele não podia dar filhos a ela. MAS CACILDES ELA JÁ TINHA UMA FILHA COM ELE. EDA FOI EMBORA E ELA JÁ ESTAVA GRÁVIDA! Passos precipitados raras vezes são os melhores. Espere. Confie. Acredite. O Grande Escritor sabe o que está fazendo.

Ai gente, vai ser lindo assim lá na turquia!

Há uma música que eu amo do Carlos River, o meu marido – mentira, ele não é. Mas se ele quiser… quem sabe. A canção fala sobre um amor que veio até quem os esperava. Lembra da Melo encontrando o Hakan depois de espera-lo tanto tempo? Lembra o Kemal que nunca superou a Aydan e quando a viu por um acaso do destino decidiu investir nesse amor nunca esquecido de novo?

Não, e a Ayfer? Essa mulher que sempre foi solteira e que só teve namorado galaseca. Que tinha mais derrotas que vitórias em sua carreira romântica. Essa mulher também encontrou o amor num dia em que ela não o procurava. Nem sequer sentia falta.

O amor não vê idade. Não vê classes. Não possui bandeira de uma só cor. O amor é plural. É o sentimento mais estudado, comentado, escrito e revisado. Todo mundo fala de amor. Como posso limitá-lo ou dizer para alguém que não o espere bater em sua porta?

Ainda que haja muita gente que não o valorize e manche esse verbo com sangue, violência e preconceito. Ainda há quem o enalteça, o abrace e se permita viver cada dia sob suas regras, que nem são regras porque o amor é flexível. Ele é como um grande quadro de intervenção. Todo mundo pode pegar o pincel e dar uma pincelada criativa sobre a obra.

“Expectativa e realidade. As vezes a vida presenteia uma pessoa com surpresas que são ainda melhores do que seus sonhos. As vezes, a própria pessoa cria a sua sorte. Não devemos desistir, não devemos perder a esperança, não importa o que aconteça.” Episódio 52

As escolhas de nossos personagens queridos os levaram por caminhos que os ensinaram a lição que Eda nos deu nos minutos finais do episódio. Não ouse desistir. Acredite sempre que o melhor ainda está por vir. Se a Melo se livrou do Burak e a Eda do Cenk. Se elas encontraram o seu amado, você também encontrará o seu.

Não se feche para as coisas boas da vida. Não seja como Serkan Bolat foi por tantos anos de sua existência. Não seja uma mimosa, seja uma rosa. Permita abrir suas pétalas todas as manhãs para o primeiro raio de sol que tocar em você. Confie nos seus espinhos, eles podem não te salvar de todos os perigos, mas conseguirão afastar alguns pequenos inimigos.

a foto mais linda do mundo é deles.

Não tenha medo do vento, das intemperes da vida. Não tenha. Deus construiu uma redoma de vidro para te proteger. E ainda que seu Príncipe ou Princesa demore um giro cósmico para te encontrar nesse mundão. Ele ou ela, na hora e no momento adequado, depois de verem tantas rosas. Compreenderão o mistério de que o essencial não fica visível aos olhos e que o tempo que dedicamos a rosa é o que a tornou tão importante para nós.

Na vida, se você não for a flor, certamente você é o Príncipe. E em todas as milhares de versões dessa história o final é sempre o mesmo: A rosa e Príncipe se encontram novamente no seu planeta. Aposto que agora Eda e Serkan estão em sua casinha observando da porta do quarto a Kiraz contando ao seu irmão a história do Pequeno Príncipe.

O primeiro teaser de Sen Çal Kapimi mostrava Eda e Serkan no topo de um prédio dizendo que se odiavam no por do sol. A frase bordão que representou esse casal tão briguento. E para finalizar fechando o arco romântico de forma clássica, a mesma frase retornou para coroar de um jeito romântico o fim daquela que foi a mais bonita história de amor que presenciamos.

“Eu sou perdidamente apaixonada por você, Serkan Bolat.

“Nossos sentimentos são mútuos, senhora” Episódio 52

Como a própria Eda disse “Nossa história continua de agora em diante”. Não é o fim, quem falou que histórias terminam? Não, elas só param de ser contada para nós. O romance de Eda e Serkan ainda viverá eternamente em nossa imaginação. Guardado num potinho do lado esquerdo do nosso peito de fã.

Até mais.

Ps.

Menina, eu quero agradecer todos que acompanharam as resenhas que eu escrevi. Não tenho palavras para definir o quanto eu estou feliz com o apoio de cada um. Vocês são incríveis e eu me sinto muito realizada quando recebo o carinho de vocês.

Queria agradecer às legenders do ATB e do Só + Um episódio por trazerem a série até nós.

E quero finalizar agradecendo às páginas parceiras da Estante: @SenÇalKapimibr @cineturquiabr @romancesturcos @mturcosbr

Valeu, Sen Çal Kapimi!

E se você gostou dessa resenha e do jeito como eu escrevo. Quero te convidar a ler o meu livro As Filhas de Helena. Um romance que também fala de mulheres fortes como a Eda, valentes para lutar e viver um grande amor. Ao comprá-lo na amazon você me ajuda a continuar sendo escritora e ajuda a manter o blog no ar.

Desde já eu te agradeço.

16 comentários em “Sen Çal Kapimi – O Grande Final

    1. Cai de paraquedas! Culpa do Google que me jogou aqui!
      Talvez o único homem que teria coragem de escrever aqui?!
      Decidi justamente parabenizar seus sentimentos expressos em palavras escritas com base nesse enredo!
      Nunca desista de escrever, é o seu dom e seu talento! Jamais enterre ele ou deixe que alguém te diminua.
      Parabéns verdadeiramente! Imagino o tempo e dedicação!
      Esse enredo mexeu um pouco com meu lado robô de ser, difícil demonstrar amor mas é o caminho para ser feliz…saber que de forma representativa podemos amar da forma como vimos é purificador..
      Muitas questões para pensar e refletir…
      Aliás quase 3 anos atrasado, não pude ver no ao vivo pois não sabia da existência e acabei assistindo tudo pela HBO….

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  1. Suas resenhas são incríveis, elas me fizeram suportar os momentos de dor e continuar na série. Graças a sua escrita, vejo muitas lições que a Dizi nos trás. Ler sua escrita é como mergulhar em uma poesia, cada citação que encaixa perfeitamente com o assunto que você está tratando. Graças a ela pude refletir profundamente sobre cada nuance das situações decorridas durante os episódios. Quero muito ler seu livro, já que ler suas resenhas é como provar um prato suculento. Ele nos ganha com os olhos, faz uma festa no paladar, deixa um gosto de quero mais e nos faz saborear cada colherada. Obrigada, de coração, por essa jornada. De agora em diante, só vejo alguma Dizi que você tenha resenhado ou esteja resenhando. hahahaha

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    1. Oi, Tamires. Obrigada. Eu não sei como agradecer tanto carinho. Obrigada mil vezes! E sim eu tenho esse livro, está disponível na Amazon. Espero que você possa lê-lo um dia. Com certeza te fará muito feliz. De novo obrigada.

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  2. Vim agradecer vc.. eu conheci SÇK por que vi uma resenha sua..não me lembro como apareceu pra mim, mas tinha recem entrado nesse mundo de dizi.Eda é minha personagem favorita de tudo que já até agora. Eu chorei por ela e com ela, eu ri e desejei uns tapas na Selim. Eu não acompanhei do 29 até 34, somente por suas resenhas, momento ruim eu não queria me sentir pior ainda.Alias estou vendo agora ontem assisti o 29 e 30, eu tinha razão melhor não ver mesmo. Então querida escritoria que me fez varias vezes chorar e rir com suas palavras.. muito obrigada.. vc foi muito importante nessa caminhada. Desejo muito luz e sorte pra vc.. e vou estar sempre te acompanhando nas resenhas.. Eu queria muito ler seu livro mas não tenho esse tal de kindle e nem posso adquirir agora..mas se tem outra forma eu gostaria muitooo.. abraços vc foi super importante pra mim!

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  3. Menina, como sempre uma delícia seu texto. No começo, lia pra acompanhar, mas já tem tempo que espero assistir o capitulo pra só então ler sua resenha. É o complemento da dízi. Sempre segurando a curiosidade do que teria na sua escrita. Só assisti o final hoje e logo corri aqui. Encheu meus olhos de lágrimas, mas lágrimas de amor, de compreensão, de saudades….. parabéns . Bom saber que temos jovens em todo canto deste Brasil, com uma cabeça tão madura. Amo muito isso aqui. Boa sorte como escritora, vou acompanhar….

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    1. Vim parar aqui de forma inesperada, mas resolvi permanecer e ler a sua resenha sobre o final de Sen Çal Kapimi. Resolvi assistir essa dizi (aprendi essa palavra no seu texto) por um rells que vi no Instagram, e apesar de não assistir nada legendado, com essa dizi foi diferente. Cada palavra sua sobre o fim de Sen Çal Kapimi me tocou. Havia muitas coisas que eu não havia entendido e você conseguiu explicar da melhor forma possível. Para mim essa série ultrapassou a ficção, assim como você, não enxergava mais atores, só conseguia ver duas pessoas que se amavam. Obrigada por escrever essa carta. O episódio final me trouxe um misto de emoções, mas como você disse a história só parou de ser contada para nós.

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  4. Eu aqui chorando com esse texto e suas reflexões. SÇK é a dizi mais linda! Ela tras coisas boas para nossa vida. “Não podemos desistir, não podemos perder a esperança…” essa frase mudou meus pensamentos. Até hoje nao consegui me recuperar, voces já? kkkkkkk pra sempre em nossos corações.

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  5. Assisti o final do episódio hj… Seu texto me fez sentir tudo o que sentiu com a série. Obrigada por compartilhar essa perspectiva tão agridoce e sensível. ♥️

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  6. Conheci SCK no final de 2021 e me interessei pela história mas só comecei a assisistir em abril de 22 qdo foi disponibilizado na HBOMAX. A partir daí descobri sua página e li algumas resenhas. Já adorei ali o que li. Agora que já assisti tudo inúmeras vezes pq já não conto mais. Consegui ler todas as suas resenhas, capítulo por capítulo e só tenho a elogiar e agradecer. É muito diferente assistir aos episódios depois de ler suas observações tão pontuais e tão particulares. Vc foi extremamente observadora e muito crítica. Soube identificar o que foi ruim. Claro que concordei com vc em quase tudo. Foi ótima esa leitura. Parabéns. Continha escrevendo. E seguimos aqui revendo d revendo SÇK pq ainda é difícil esquecer essa história e olha que eu não sou nada romântica mas adorei tudo. Obrigada

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  7. Jamais conseguirei superar esse amor. Cada detalhe minucioso me dá nostalgia. Como uma boba em lágrimas estou com esse final. Você me descreveu completamente em cada sensação. Como eu queria que acabasse logo e, agora, como eu quero reviver esse misto de emoções novamente. Demorei propositalmente para assistir os últimos 5 episódios porque, na verdade, não queria desapegar. Tal como o Dorama “Pousando no amor” está sendo esta série: inesquecível. Não consigo evitar esse sentimento horrível de despedida 😭😭😭. Acho que é esse o real motivo pelo qual não me apego a séries, dando preferência a filmes. Não gosto de me apegar e acho que isso é um defeito fatal, porque sei que uma hora vou precisar desapegar e será doloroso, e é justamente essa dor que eu odeio sentir, mesmo compreendo que faz parte. Filmes só duram no máximo 3h, séries são longas e a sensação é que estamos nelas, que fazem parte da nossa família e que ficarão alí para sempre. Que dor! Ao ler essa carta eu chorei replay, porque não é a primeira vez que leio e só quis ler novamente porque me dá mais razão para não aposentar essa série. Obrigada de verdade! Suas palavras são conforto nesse momento angustiante. Principalmente a parte em que você cita Deus como principal autor. Deus é perfeito em tudo e Seus planos são infalíveis e infindáveis, basta aceitarmos e esperarmos pacientemente. O amor sempre chega a quem espera com paciência e eu sei que viverei para testificar isso um dia. Gratidão! Deus abençoe a sua vida e aperfeiçoe-a com os dons e talentos que lhe deu. Parabéns! Adorei conhecer suas narrativas! Não esqueça de sempre calçar o sapato de Deus e de segurar no pincel que ele desenhou a vida. 🥰❤️❤️❤️

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  8. Caí de paraquedas nesta história do SCK através da indicação da HBO. Eu que sou dorameira nunca imaginei que na Turquia tinham boas novelas. Que pra mim até agora foi a melhor de todas. Durante os episódios da falta de memória do Serkan queria logo saber quando deixaria de passar raiva. Foi então que descobrir essa página e me ajudou a enxergar o lado bom das coisas. Assim que acabei de concluir a série, voltei a assistir novamente de tanto que gostei. Ri, chorei, passei raiva, torci… até esqueci dos momentos difíceis que estava passando. Obrigada por compartilhar conosco!

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