Sen Çal Kapimi – Resenha Episódio 16

Olá,

Começamos outubro no drama e terminamos com o astral lá em cima. Adorei. O episódio 16 trouxe de volta a vibe dos primeiros episódios de Sen Çal Kapimi. Se no episódio passado a tensão entre Eda e Serkan retornou com tudo, esse episódio nos presenteou com a dinâmica do casal no bate e volta mais divertido desde o episódio 4.

Enquanto um nos presenteou com um Serkan surtando a beira da piscina o outro nos deu uma Eda bêbada quase escorregando numa recaída. O episódio foi muito divertido, um dos melhores dessa dizi. Se o quatorze é um episódio que só se vê uma vez, o dezesseis é aquele que a gente verá uma milhão de vezes.

Peguem seu pano e vamos passar para a nossa moranga arretada que jurou de pé junto que nunca ia voltar com Serkan e depois estava se agarrando nele no karaoke depois de alguns shots de tequila. Fazer o que? Julgar, não podemos.

Vamos lá!

Dessa água beberás um litro

O episódio foi leve e divertido. Não tem necessidade alguma de irmos mais profundo no entendimento das coisas. Eda ainda carrega um bonde por Serkan Bolat com memória ou sem memória. Bêbada ou sóbria.

Na resenha do episódio 15 eu disse que Eda precisava deixar de ser furacão, para se tornar um tornado. Acho que acertei nessa previsão, porque, apesar de ficar muito irritada no carro assim que se recordou que odiava Serkan. Ela, pelo menos, não puxou o volante do carro, não socou o braço dele e nem gritou como uma histérica.

Ela brigou, reclamou, fez cara feia, porém, nada além disso. Posso ouvir um amém?

Eu disse também na resenha anterior, que chegou o momento de evolução da Eda dentro da história. Ou melhor, o momento em que essa transformação do personagem será mais evidente. Vamos perceber nitidamente, as mudanças dela em relação a questões que no passado ela agiria de forma diferente.

Eda sempre faz o que quer. A tia nunca interferiu nas decisões dela, já foi mostrado isso várias vezes na dizi. Mesmo quando Ayfer tentou interferir Eda se impôs e voltou a ter o controle de sua vida. As amigas estão sempre numa posição de “disponibilidade” para a Eda. Tanto que embarcam de cabeça em tudo que diz respeito a ela. Seja para comprar um maiô (episódio 4) ou para descobrir quem roubou a patente (Episódio 8).

Amo essa cara dela!

A protagonista de Sen Çal Kapimi é literalmente o centro da história e de todos a sua volta. Isso é ótimo porque mostra que a personagem está assumindo o seu papel muito bem. Ou seja, você sente que ela é superior, imponente, inatingível e forte, dona e proprietária de cada uma das suas decisões e atitudes.

Porém, todo super herói tem uma fraqueza. Esse episódio me fez pensar sobre qual é o tendão de Aquiles de Eda Yildiz. Onde reside sua maior fragilidade e cheguei à conclusão que nada a abala tanto quanto Serkan Bolat. Eu vou explicar porquê esse homem se tornou a kriptonita de nossa heroína.

Eu não sei se você já viu a série americana Once Upon a Time. Mas se você não viu eu te adianto brevemente que é um drama de fantasia que mistura todos os contos de fada da Disney e irmãos Grimm num só lugar, trazendo-os ao mundo real.

Um dos personagens mais icônicos dessa série é a Regina, a rainha malvada do conto da Branca de Neve. Essa personagem começa a história sendo uma pessoa muito poderosa, porém muito má. Com o passar dos episódios ocorre uma evolução do personagem em que ela começa a se redimir. Sim, a bruxa malvada se regenera e tudo por conta do amor. Amor que ela sentia pelo filho adotivo e por um rapaz predestinado a ela chamado Robin.

Numa das cenas mais emocionantes dessa série, Regina entrega o seu coração a Robin pedindo que ele o guardasse em segurança. Dentro da trama de Once Upon a Time, o coração sai do peito “figurativamente” de forma mágica e aquele que possui esse coração tem “poder de influência” sobre o dono do coração.

A metáfora de se confiar uma parte tão vital de nós a alguém é o que eu quero trazer para que você, cara leitora, possa entender onde está a fragilidade de Eda Yildiz. Demorou para “cair a ficha” de que Serkan estava apaixonado por ela, mas quando isso aconteceu Eda se sentiu livre para viver sem temores sua paixão reprimida por meses. O que Eda tiver de fazer ela faz 100%. Ela se doa. A prova é como ela entrou de cabeça na história do contrato. Portanto, ela entregou, sem pensar duas vezes, o seu coração para Serkan Bolat.

Deve ser maravilhoso acordar assim, não é?

Em situações de separações normais, você pode recuperar de volta o que foi dado. Pode até mesmo jogar fora o que não quer mais, ou que representa uma lembrança que você não quer ter. Você pode até dividir os bens adquiridos em conjunto. Mas no caso de Serkan e Eda a separação foi por motivo superior e alheio a vontade de ambos. Ela não queria o fim, ele muito menos, mas Serkan optou pela ruptura e o fez para o bem dela.

Devolveu os pertences que lembravam Eda Yildiz, mas ao continuar com a aliança no dedo ele mantém o coração dela com ele. Eda ao manter o anel de noivado em seu dedo – mesmo não sendo o dedo do compromisso – Eda mantém o coração de Serkan com ela. Não é a toa que alianças e anéis de noivado são símbolos de compromisso. Tanto que ambos pensam o mesmo sobre permanecer com o círculo infinito em seus dedos teimosos.

“Isso me lembra que eu não quero esquecer. (…) Não vou me apaixonar por ninguém.”

Um verdadeiro ultimato da boca e da alma. Como se apaixonar por outra pessoa, se o coração do ex ainda está batendo dentro de si? Eda pensou que gritando, batendo, ignorando, humilhando, pisoteando, mandando para a casa de vocês sabem quem, Serkan deixaria de ocupar um espaço em seu coração. Achou que depois de uma noite de choro e lamentações, vestiria sua melhor roupa, usaria suas melhores joias, maquiagem e tudo ficaria bem.

Ele era só mais um cara idiota que não mereceu nenhum de seus beijos, carícias e palavras românticas. Ele não a mereceu.

Isso é o que Eda pensa, é isso que suas amigas e companheiras de vida pensam, é o que as provas indicam. Porém, por que ela sente em seu coração que tem algo mais? Tem uma música da Britney Spears que se encaixa nessa dúvida de Eda. Na suspeita que se formou na hora que ela ouviu que Serkan queria congelar o tempo no momento que ela pousou a cabeça sobre o ombro dele:

“Ela tem tanta sorte, ela é uma estrela
Mas ela chora, chora, chora
No seu coração solitário, pensando:
Se não tem nada faltando na minha vida
Então, por que estas lágrimas caem à noite?” – Lucky

Algo está errado, o coração chora por dentro e não consegue superar. A razão das dúvidas de Eda não estão naquela frase, mas em todas as atitudes de Serkan que não fizeram o menor sentido com o que ele disse “Sou um robô insensível, não quero mais você”. O episódio 15 proveu esses momentos e o 16 fez com que ela refletisse a respeito deles. Serkan não a salvou porque ela era qualquer pessoa, ele a salvou porque a ama mais do que qualquer outro.

Essas dúvidas expuseram a fragilidade de Eda, foi como se ela tivesse baixado a guarda. Viram como ela estava mais suave? Como estava brava, mas não com seus olhos flamejantes e assassinos? Essa é a mudança do qual eu estava falando e esperando, na verdade.

Tanto que a cena de dança do karaokê ilustra perfeitamente que ela deixou de ser furacão. Eda estava encharcada de álcool, um pouco fora das órbitas, mas ainda super consciente de sua feminilidade. Durante o dia ela tentou bancar a Sherlock Holmes, descobriu que Serkan encontrou-a antes de todos, mas como é meio tapada interpretou erroneamente as informações de Piril.

Porém, depois, foi conversar com Leyla, e ela sanou todas as dúvidas de Eda em relação à Selin. A ex pode até ser a “parceira lógica”, mas como o coração não vê nada cientificamente. Selin é game over e se Leyla afirma isso, então, é verdade e Eda acreditou. Isso que importa. Confesso que fiquei levemente nervosa com esses momentos de má interpretação da Eda. Ainda bem que foi passageiro.

Passemos agora para a cena espelhada de dança de Eda e Serkan. Se eu fosse escolher uma, fico com a primeira, ela foi muito melhor, ela foi feita para ser romântica. A segunda foi feita para ser carregada de tensão sexual, a mensagem aqui é outra. Eda estava a flor da pele no sentido físico da coisa. Imagine, o episódio começou com Eda e Serkan voltando à casa onde fizeram amor pela primeira vez, passaram uma noite inteira juntos, brigando, mas juntos.

Eles conseguem fazer vinte segundos de dança parecer a coisa mais sexy, ARTISTAS NATOS!

Isso mexe com o subconsciente de qualquer mulher normal, imagina a Eda que sabemos muito bem que não sabe se controlar. No episódio 12, enquanto fingiam que não estavam juntos, Eda confessa algo a Serkan muito curioso, ela disse:

“E já você…Você também faz meu sangue ferver. (…) Isso não é um elogio, é a verdade. Verdade. O sangue está fervendo, fervendo, chega a 100°C. Algo está acontecendo que fica muito quente”.

Veja como a história se autoexplica. Eda estava em ebulição sem nem mesmo saber o que é estar nos braços de Serkan Bolat, depois que soube não havia mais outra temperatura em suas veias.

A cena da dança foi curta, porém, cheia de significados. A música tocava realmente ao fundo, não tinha intenção de chamar mais atenção do que os dois dançarinos. Não tinha pretensão de dizer nada com sua letra que a gente não pudesse interpretar com nossos olhos.

Ela se aproveitou de Serkan Bolat…PRENDAM ESSA MELIANTE!

Eda aceitou sem titubear quando Serkan a tirou para dançar com sua mão atrevida quase na altura dos seios. A questão toda é como dizer não? Quando ele já chega assim sem pedir permissão. Lembram do contrato e da condição que Eda impôs a Serkan? Não pode tocar se ela não permitir e todas as vezes que ele vai tocar nela, ele pergunta. Medo de apanhar? Também. Porém, há muito mais significado nisso.

Se a gente perdeu o ar, imagina a Eda?

Na dança “não romântica” de Eda e Serkan. A nossa florista aproveitou-se do momento, das cachaças na cabeça e segurou com possessividade o braço de Serkan. A saudade de fazer isso a consumia. Assim como o desejo forte de beijar a boca dele tão convidativa. Ela mudou de ideia a tempo, ufa! Eles estavam brigados, não é mesmo? Talvez, eu esteja narrando a cena como numa fanfic, porém, eu sou escritora não tem como ver as coisas sem narrar tim-tim por tim-tim.

QUASE EDA, FOI QUASE. MISERICÓRDIA O QUE TINHA NESSA CACHAÇA?

Serkan em certo momento até sorri dizendo “devagar” para essa mulher descontrolada inclinando-se contra o corpo dele. Ela estava movendo-se rápido demais para uma dança ou o movimento era outro? Sim, estamos falando de um casal que se ama, que se deseja e que está brigado. Não há uma combinação mais quente que essa.

“Ouça, podemos ter nos separado, tá bom? Mas não é necessário se comunicar assim com o Efe diante dos meus olhos”.

Serkan a tirou para dançar para que ela, bêbada, não inventasse de dançar com seu rival. Ele marcou seu território, mostrou a Eda, sem dizer palavra alguma, que o coração dela ainda estava com ele. Tanto que quando no final da dança ela “suspira” como se estivesse em ebulição por dentro, Serkan sorri satisfeito em saber que ela ainda está ligada a ele de alguma maneira.

Ele gostou muito dessa Eda Bêbada Yildiz. #Safado

Homens.

O mais legal, na minha opinião, é que Eda quando acorda de sua ressaca catastrófica tem plena noção de o quanto se delatou naquela dança. O quanto entregou que ainda está apaixonada por Serkan. Ela quase o beijou e o mais importante, ela não conseguiu disfarçar o quanto desejava seu ex namorado ruivo. Ela nunca disfarçou, na verdade, sempre foi as claras mesmo antes do fim do contrato. Eles sempre foram muito expressivos a respeito do quanto um acendia o outro, só que dessa vez, ela deveria esconder isso, porque ela o odeia, não é mesmo?

Assim como Serkan encontrou Eda no buraco por conta do seu instinto e coração. Eda também passou o episódio inteiro desconfiada de que Serkan não terminou com ela pelo motivo que disse. Ela sente que tem algo errado e se ela sente é porque o coração dela ainda está nas mãos de Serkan Bolat. Pulsando ansioso para que a verdade venha à tona, para que finalmente o que tiver que doer doa e o que tiver de sarar, sare.

Efe e a Rosa Negra

Eu vou falar do Efe Akman porque eu quero ter comigo uma linha cronológica de raciocínio sobre o motivo desse personagem existir na dizi. Também é uma tentativa de descobrir se eu tenho só que “não gostar dele” ou “odiá-lo”. Por enquanto, eu estou odiando mais até que o Cenk.

Todos os personagens têm uma conexão com uma flor nessa dizi. Acho que com o tempo a gente vai ter noção de que flor cada um é. Efe Akman se associou à Rosa Negra. Veja, minhas caras leitoras, Efe é uma rosa igual a nossa rosa Eda Yildiz. Não sei o que pensar a respeito disso.

“Você sabe, quando eles o retiram ou tentam cultivá-las em outro lugar, elas mudam de cor para vinho. Portanto, trouxemos em seu próprio pote.”

Essa foi a explicação de Eda de como funcionam essas flores, porém em termos mais técnicos encontrados numa pesquisa básica no google. Descobrimos que essas Rosas Negras são cultivadas apenas na Turquia, numa aldeia chamada Halfeti. “Elas são rosas vermelhas comuns. Mas, por causa das condições de solo e do Ph da água da região, o pigmento antocianina presente nelas atua de forma mais intensa” (Fonte: Expedição vida)

Perto do final do episódio descobrimos que Efe foi para a Itália com uma bolsa de estudos, como iria a nossa querida Eda. Lá ele montou a sua empresa junto com um parceiro anônimo, que ele não quis dizer de quem se tratava. Mas basta ligar a história da Rosa Negra com as informações levantadas por Engin, para termos certeza de que o parceiro de negócios de Efe Akman é possivelmente a avó de Eda.

“Assim como eu (que muda a coloração). Eu sou de Mardin, mas quando fui para a Itália, minha cor também mudou. Na verdade, há outro Efe escondido por trás disso.”

Eda irá lembrar dessa declaração quando descobrir a ligação entre Efe e sua avó invisível que ninguém nunca viu, mas que está manipulando a história da neta com seus pauzinhos. A rosa muda de cor em outros solos, quem sabe, a vida de Efe mudou da “água para o vinho”, quando ele ganhou a bolsa e também conquistou essa parceria. Quem sabe a dívida de Efe com a avó de Eda seja no patamar de “gratidão”.

Talvez a avó não seja o bicho de sete cabeças que estamos pensando. Como todos os personagens nessa dizi são moedas com dois lados. Nem essencialmente mal ou bom. Vou abrir parênteses aqui para falar da mãe de Serkan. Veja a evolução de Aydan, por exemplo, ela começou odiando Eda e depois que ela a levou para fora de casa, o sentimento em relação à Eda mudou.

A terapeuta a fez enxergar algo que ela nunca tinha parado para perceber em todos esses episódios em que ela nos fez passar raiva. Aydan ama Eda. Contra todas as coisas que ela disse, apesar de todas as ofensas intencionais ou não. Aydan ama Eda desde o dia em que ela se importou de levá-la para fora de casa, gravar esse momento e dar a ela como prova de que Aydan poderia superar seu trauma.

“Pela primeira vez na vida, alguém segurou sua mão e você conseguiu atravessar a porta. Não tenha medo de amá-la.”

Se Aydan realmente conseguir superar seus medos, frustrações e inseguranças. Ela será uma das maiores advogadas da relação do filho com a Eda. Não quero com isso, passar pano para o que ela fez. Estou apenas querendo deixar você com uma reflexão em mente.

Todos podemos mudar de cor. E se pisarmos no solo certo, podemos voltar a resplandecer num vermelho vivo e encantador. Tudo é possível.

Momento Fanfic

Você achou que eu não ia falar das lembranças de Eda e Serkan? Pois, achou errado. Não há, na minha opinião cena melhor de Eda e Serkan do que essa em que eles estão acordando juntos depois da primeira vez. Na verdade, é uma das cenas mais bonitas que já vi em novela.

Ele não quis comer a maça que ela mordeu. Enjoado. Ainda bem que ela ama ele, né? hahaha

Eu adoro isso nas produções turcas. A gente surtou no episódio treze porque não vimos nada além daquelas cortinas, para sermos presenteados três episódios depois com um flashback digno de cada um dos nossos surtos. Eu gosto desse recurso de voltar no tempo para contar sobre algo que a gente não viu. Enriquece a história e nos faz sentir ainda mais conectados com ela. Temos a sensação de estar lendo um livro.

Eu amei essa cena também por outro motivo. Algumas pessoas chegaram a cogitar que Eda e Serkan não fizeram amor. Mas, eu tinha certeza, que isso tinha acontecido porque as dizis escrevem essas cenas no nível um. Ou seja, fecha a cortina e fica o resto para a imaginação. Quem não está acostumado com isso, realmente chega a pensar que não aconteceu nada.

Não tenho palavras para descrever o quanto amei a sensibilidade romântica dessa cena.

Mas quem precisa de cenas quando se tem imaginação? Eu inclusive escrevi um conto em forma de fanfic de como foi essa noite, se quiser ler é só clicar nesse link: A Rosa e o Príncipe de Aço – Sob o céu estrelado nos amamos. Porém, minhas caras leitoras, a autora da nossa dizi também deve ser uma fanfiqueira raiz. Porque essas cenas são exatamente retiradas da mais linda e maravilhosa fanfic do mundo.

Amei conhecer essa mulher! Ela definitivamente entrou para minha lista autoras favoritas da vida. No entanto, apesar de tanta beleza, delicadeza, romantismo e química. Essas cenas nos causaram uma leve confusão. Confesso que eu só sei rir lendo tantas teorias engraçadas nas redes sociais. Então, eu vou juntar a minha teoria ao cesto de teorias desse fandom sobre essa cena e dizer porque ela foi na noite dos lençóis e não em outro momento.

Que olhares genuinos.

Acredito que essa cena do episódio 16 foi pensada depois de todo mundo reclamar do episódio 13. A gente esperou uma cena de Eda e Serkan acordando juntos lá e os vimos vestidos com a mesma roupa num “suposto” café da manhã. Também esperamos que alguém fosse tecer algum comentário sobre Eda ter passado a noite fora, mas Serkan apenas deixa Eda em casa e corta para outras cenas.

Temos, então, uma lacuna (gap) dentro da história.

Aqui entra o que eu acho que eles fizeram para compensar esse buraco e afagar nosso coração de fã frustrado: Eda e Serkan passaram a noite e metade do dia juntos. A cena que vemos no episódio 13 deles comendo do lado de fora da casa pode ser um almoço ou lanche antes de saírem. Então, você pode me perguntar, por que Eda estava usando uma camisa azul no episódio 16? A logica não seria que ela usasse a camisa branca dele?

Isso parece almoço. Eu acho.

Pois é, eu também acho que seria mais lógico, porém, vamos fanficar um pouco. Depois de tudo que a gente sabe que aconteceu entre eles, os dois não iriam simplesmente virar a noite sem roupa. Principalmente Serkan, que é todo hipocondríaco. Se achasse que não estivesse agasalhado o suficiente ficaria resfriado. Portanto, após seus momentos de amor eles tomaram banho e trocaram de roupa. Um casal sexy, bonito, cheiroso e limpinho.

Eda não poderia vestir a camisa branca de Serkan porque talvez ela estivesse lá fora onde os beijos e carícias começaram. Ela pegou uma das camisas de Serkan do guarda-roupa dele. Claro, que deve ter feito isso de caso pensado para deixar seu robô ainda mais apaixonado. Imagine a cena… Imaginou? Foi isso mesmo que possivelmente aconteceu. Eles voltaram para cama para mais uma sessão de…Você sabe bem o que.

Aqui foi o café da manhã e tudo que importa é a minha opinião hahahaha

Quando Eda abriu os olhos de manhã ela estava no modo zumbi. Entre o mundo do sonho e da realidade. Serkan ficou mimando-a pacientemente até que Eda acordasse de vez, e quando ela acordou, a mulher quis sair da cama. Pobre de Serkan Bolat. Não era bem para isso que ele tinha acordado ela. Enfim… Então, temos a cena do café da manhã que antecedeu a cena do lanche ou almoço que vimos no episódio 13.

Essa é a minha teoria do que aconteceu nesse flashback. Espero que da próxima vez que tivermos Eda e Serkan juntos, não seja com lençóis. Tenho trauma de lençóis. Odeio lençóis. 😛

Previsões para os próximos episódios

Eu tinha toda uma ideia eloquente e dramática sobre o que ia acontecer. Eda investigando tudo, descobrindo a verdade, chorando e brigando com o Serkan. Mas vi o fragman de hoje e perdi o chão de tanto rir. Não sei como chegamos nesse ponto em que do nada Eda é a próxima mamãe das dizis, mas só de imaginar Serkan bancando o pai hipocondríaco maluco. Será tudo para mim. Não acho que ela esteja mesmo grávida, mas vai ser divertido ver onde essa palhaçada vai chegar.

Eda Grávida ou vai ser a maior reviravolta dessa dizi ou a trolagem mais legal do ano! HAHAHA

Mal posso esperar para a próxima quarta. Na verdade, eu vivo à espera das quartas feiras e você?

Beijos, até mais!

Obrigada meninas do atb, demorou para sair o episódio, mas saiu a tempo de usar suas traduções maravilhosas para compor esse artigo. Concordo com a nota, cara legender, quem tem 17 como número favorito só pode ser minion.